Financiamento de carro: como achar os juros mais baixos?

Dicas simples te farão escolher o melhor negócio possível para o seu bolso. Veja quais.

Gabriel Navarro dá dicas de finanças pessoais e investimentos na IF (Foto: Divulgação)
Gabriel Navarro dá dicas de finanças pessoais e investimentos na IF (Foto: Divulgação)

Você está na busca de um financiamento de carro e não sabe como encontrar as taxas de juros mais baixas? Pois, não se preocupe! Afinal, tem um jeito simples de saber quais são as instituições que cobram menos dos seus clientes. Vem, que eu te mostro:

Descubra o banco com a menor taxa de juros

Primeiramente, o Banco Central divulga quais são os juros praticados por todos os bancos do país. Para isso, é só você acessar a página do órgão que fala mostra as taxas de financiamento de carro para pessoas física ou procurar no Google “taxa de juros banco central aquisição de veículo pessoa física” e clicar no primeiro link.

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Desta forma, você vai encontrar a própria ferramenta do BC com as taxas de juros por mês e ano de 47 instituições financeiras. Só para você ter ideia, essas taxas podem variar de 1% a 4% ao mês. Ou seja, ao final de um ano, você poderia ter uma economia de mais de 40% de juros.

Mantenha um bom score de crédito

A gente constrói um bom score de crédito mantendo o nome limpo, pagando todas as dívidas e honrando os compromissos financeiros. Aliás, a verdade é que todo mundo, em algum momento, vai precisar de crédito. Seja para ter um cartão, financiar um imóvel e, justamente, comprar um carro. Portanto, o score faz diferença. Com o propósito de analisar sua situação financeira, a pontuação vai de 0 a 1.000 e mede a probabilidade de você pagar as contas e não se endividar nos próximos meses. Existem três faixas de risco: de 0 e 300 (alto risco), de 300 a 700 (risco médio) e acima de 700 (risco baixo). Quanto menor o score, maior as chances de não honrar o compromisso e mais difícil (e caro) se torna conseguir um crédito.

Não existe uma fórmula mágica para manter uma boa pontuação. O score nada mais é do que um reflexo da sua saúde financeira e de como você lida com as contas no cotidiano.

Comprove sua renda

Em suma, se você tem um imposto de renda alto, você pode comprovar um fluxo de renda maior e conseguir abertura para negociar juros mais baixos.

Negocie a taxa de juros

Por exemplo, você tem uma aplicação financeira já dentro do banco que quer pegar o financiamento, é possível negociar com o gerente juros mais em conta. Não deixe de perguntar quais são as melhores condições.

5 passos para baratear o seu financiamento

  • Compare os produtos que o mercado está oferecendo
  • Depois, com conhecimento do mercado, vá ao banco e tente renegociar o seu financiamento
  • Em seguida, veja o quanto outras instituições cobrariam
  • Voltar para o seu banco com as cartas de ofertas de concorrentes e veja se é possível cobri-las
  • Caso outro banco cobre mais barato ao final da negociação, faça a portabilidade do financiamento se o seu contrato permitir

Além do financiamento, o que considerar ao escolher um carro?

Lembre-se que não existe carro perfeito. Ainda mais se isso vai fazer você contrair dívidas que não pode honrar. Pois, o que existe é o melhor modelo para o seu bolso e seu momento de vida. Então:

  • planeje-se financeiramente: corte gastos e poupe com disciplina antes de fechar negócio;
  • defina que tipo de carro atende suas necessidades;
  • pesquise modelos e marcas diferentes;
  • não tenha preguiça de pesquisar e use a internet para isso;
  • conheça o modelo pessoalmente. Se puder, faça test drive;
  • Fique atento aos golpes. Duvide de preços baixos e de donos de automóveis que estão com muita pressa para efetuar a venda.

Importante: carro não é investimento

Antes de mais nada, carro é um bem durável e de uso. Ainda que você compre um carro que nunca foi usado, só de dar uma volta no quarteirão você já perde cerca de 20% se tentar vendê-lo meia hora depois da aquisição. Mesmo quem compra um carro seminovo não conseguirá revendê-lo por um preço superior ao que pagou, até porque o automóvel já terá acrescentado uns quilômetros a mais de rodagem, com mais desgasta para as peças.

Existe um ponto em que o veículo deixa de te dar alegrias e passa a ser uma aporrinhação. “Se o custo total do veículo está consumindo mais do que 20% da sua renda, é hora de reavaliar a necessidade de ter um carro na garagem”, de acordo com planejador fiduciário Tiago Almeida.

Carro é um ponto de alegria, sim. Ele te liberdade e conforto. Mas você precisa ficar atento aos custos envolvidos e entender que, diferente de um fundo de investimento que rende acima da inflação, carro não é um investimento.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


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