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Está cada vez mais fácil pagar as contas – e mais perigoso
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Cheque várias vezes o valor cobrado em qualquer meio de pagamento
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Cartão de crédito virtual é a forma mais segura de fazer compras online
Empresas citadas na reportagem:
Tirar um cartão de plástico da carteira, fazer um DOC ou preencher um cheque (lembra dele?) são formas old school de fazer pagamentos. Hoje existem alternativas muito mais práticas para isso – mas todas elas têm seus riscos. Abaixo, você acompanha as formas mais modernas de efetuar pagamentos e quais são seus riscos.
As vantagens do Pix
Em março, 1,6 bilhão de transações via Pix foram realizadas no Brasil. No total, elas movimentaram nada menos do que R$ 784 mil reais. Não há dúvidas de que esta forma de pagamento se tornou preferência nacional. E nada mais justo. Afinal, ela tem uma fórmula mágica: é fácil, rápida e gratuita. Para fazer um pagamento em Pix você pode simplesmente ler o QR code gerado por quem vai receber o dinheiro ou indicar a chave Pix no aplicativo do seu banco. Detalhe: se os dados bancários da pessoa para quem você quer transferir dinheiro já estiverem salvos no aplicativo, nem da chave você vai precisar. Basta indicar o valor e confirmar a operação.
Os perigos do Pix
Por ser uma transação imediata, você precisa ficar muito atento ao destinatário e ao valor da transação. O pix é irreversível. Portanto, confira bem os dados antes de confirmar qualquer transação.
O que é o cartão por aproximação?
Esta forma de pagamento foi sacramentada durante a pandemia por evitar contato físico entre quem paga e quem recebe. Basta aproximar o cartão da maquinha e pronto, está feito o pagamento. Você não precisa entregar seu cartão para ninguém e, para pagamentos de pequeno valor, é comum que nem a senha precise digitar.
Criminosos fazem cobranças indevidas
A praticidade tem lá seus percalços. Como a transação por cartão por aproximação (ou contactless) é muito rápida, você precisa ficar atento para checar o valor do pagamento antes de aproximar o cartão. Outro risco é o de sofrer pequenos golpes. Muita gente passou por isso e só percebeu quando se deparou com pagamentos que não realizou no extrato do cartão. Isso porque alguns criminosos se especializaram em aproximar maquininhas de bolsas e bolsos para fazer pequenas cobranças indevidas.
Dica: existem capas para cartões que bloqueiam a tecnologia RFID (utilizada para esse tipo de pagamento por aproximação). Além disso, é possível desativar a função contactless do cartão no aplicativo do emissor. Vale a pena prevenir.
E-wallets ou carteiras digitais
Fazer um pagamento apenas aproximando o celular de um aparelho com tecnologia NFC é tão prático que parece futurismo, não é? Isso é possível – e cada vez mais comum – com a utilização de carteiras digitais como Apple Pay e Google Pay. Para utilizar esta forma de pagamento, é preciso cadastrar dados de cartões de crédito ou débito em uma das wallets disponíveis no seu celular. As carteiras digitais transformam esses dados em códigos que são utilizados nas transações. Com isso, os dados reais do cartão não são compartilhados com as lojas, o que mantém sua informação mais protegida.
O perigo das e-wallets
O risco é o mesmo do pagamento com cartão contacless. É preciso checar o valor da transação antes de aproximar o celular da maquinha e, claro, ficar atento ao aparelho para não sofrer golpes e ser cobrado por compras que não efetuou. Outra dica valiosa é a de configurar o celular para autorizar compras apena quando o aparelho estiver desbloqueado.
Via digital: use o cartão antes que ele chegue na sua casa
Recentemente, o Itaú Unibanco lançou a Via Digital, que permite que o correntista utilize o cartão no momento da sua solicitação – sem precisar esperar a entrega do cartão físico. “A Via Digital é a versão digital do cartão do cliente”, explica Mário Newton, diretor de cartões do Itaú Unibanco. Para utilizá-la, é preciso fazer o desbloqueio da trilha digital do cartão no aplicativo do banco. A partir daí, é possível cadastrar o cartão nas carteiras digitais Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay para pagar por aproximação ou gerar cartões virtuais para compras online e contratação de produtos.
Fique atento ao valor cobrado
O risco é o mesmo do das e-wallets e o dos cartões por aproximação. Fique atento ao valor cobrado e habilite o pagamento contactless apenas com celular desbloqueado.
Cartão virtual é o mais seguro
O cartão de crédito virtual, que pode ser emitido pelo usuário por meio do aplicativo de uma instituição financeira, é apontado como uma forma mais segura de fazer compras online. Essa segurança adicional acontece porque, em geral, o cartão tem validade limitada. No Itaú Unibanco, por exemplo, ele vale por 48 horas depois de gerado e só pode ser utilizado uma vez, o que aumenta a segurança contra roubo de dados e golpes.
Compras exigem o cartão físico
O maior risco aqui é utilizar um cartão virtual para compras que exigem a apresentação posterior do cartão físico, o que pode acontecer em compras de ingresso ou passagem aérea, por exemplo. Nesses casos, o uso do cartão virtual não é recomendado, ok?
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