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Pix terá novos mecanismos de segurança a partir de 5 de novembro, diz BC
O Pix terá novos mecanismos de segurança a partir de 5 de novembro deste ano, afirma o Banco Central (BC). Desse modo, serão aperfeiçoadas duas funcionalidades: a notificação de infração e a consulta de informações vinculadas às chaves de clientes para fins de segurança.
De acordo com a autoridade monetária, a ferramenta terá “informações mais qualificadas” para que as instituições usem os mecanismos de prevenção à fraude.
“A notificação de infração é a funcionalidade que permite que as instituições façam uma marcação das chaves e usuários sempre que houver suspeita de fraude na transação. Esse registro passará a contar com novos campos, possibilitando especificar a razão da notificação. Por exemplo, golpe, estelionato, invasão da conta, coação, entre outros”, explica o BC.
Além disso, será possível identificar o tipo de fraude cometida. Como quando usuário que abre uma conta sob falsidade ideológica ou emprestou indevidamente sua conta, a chamada “conta laranja”.
Análise de segurança
“A outra funcionalidade aperfeiçoada é a consulta das informações de segurança armazenadas no âmbito do Pix. O BC reformulou os dados a serem disponibilizados às instituições no âmbito da análise antifraude de transações Pix”, ressalta.
O acesso às informações vai incluir, por exemplo, a quantidade de infrações do tipo:
- Conta laranja ou falsidade ideológica relacionada ao usuário ou chave Pix;
- Quantidade de participantes que aceitaram notificação de infração daquele usuário ou chave;
- Quantidade de contas vinculadas a determinado usuário, entre outros.
Além disso, também serão apresentadas informações relacionadas a um maior período de tempo. Afinal de contas, atualmente, são disponibilizados dados de seis meses e passará a contemplar dados de até cinco anos. “Essa consulta pode ser feita pelas instituições por chave Pix ou pelo usuário (CPF/CNPJ), 24 horas por dia, todos os dias do ano”, diz o BC.
O Banco Central também criou um passo adicional no processo de adesão ao Pix por meio da uma instrução normativa publicada em 25 de abril. Foi inserida, na etapa cadastral do processo de adesão ao sistema, a necessidade de as instituições responderem a um questionário de autoavaliação em segurança para garantir que as instituições atendam a “requisitos técnicos”.
“Tal questionário aborda questões relacionadas à segurança com dados pessoais, segurança na comunicação, assinatura e certificados digitais, segurança de QR Codes, implementação segura de aplicativos e APIs, entre outros”, explica a autoridade monetária.
Pix é o meio de pagamento mais utilizado em compras presenciais
Estes aperfeiçoamentos no sistema de segurança do Pix é bastante importante. Afinal de contas, o meio de pagamento vem, a cada dia, crescendo bastante entre os brasileiros.
Tanto que, de acordo com o XII Informe de Tendências de Meios de Pagamento da Minsait Payments, o Pix é o meio de pagamento mais utilizado pelos brasileiros na hora de fazer compras presenciais.
A modalidade passou os outros modelos de compras populares. Desse modo, os meios de pagamento mais usados em compras presenciais são:
- Pix: 29%;
- Cartão de crédito físico: 23,2%;
- Cartão de débito físico: 18,8%;
- Dinheiro em espécie: 12,9%.
“No mercado brasileiro, a tendência é que, graças ao Pix, as transferências instantâneas mantenham seu protagonismo entre os meios de pagamento presenciais mais utilizados pela população, podendo adquirir ainda mais destaque com a chegada de novos produtos e funcionalidades, como Pix parcelado, Pix saque e Pix troco”, aponta Ernesto Terríquez, Head da Minsait Payments na América Latina.
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