A organização financeira é a base de todo investidor bem-sucedido. Sem ela, é impossível saber quanto você deve poupar por mês para investir e quais gastos evitar para alcançar seus objetivos. Aprender sobre esse assunto vai turbinar sua vida financeira. Separamos três ponto básicos que vão te ajudar a pensar e a estruturar melhor o planejamento da sua vida financeira. Vamos a eles:
1. O que é estar organizado financeiramente?
Como você sabe que sua vida financeira está organizada? Para Ivens Gasparotto, head de consultoria da Suno Research, é algo bem simples: basta saber quanto ganha e quanto gasta. “Muitas pessoas não têm a menor noção do quanto gastam”, diz o especialista. Para ele, ter suas finanças organizadas não significa, necessariamente, controlar entradas e saídas em planilhas rebuscadas ou aplicativos próprios para isto (que podem, inclusive, facilitar sua vida), e sim ter consciência de quanto entra e quanto sai da sua conta bancária todo mês.
2. Como se organizar para investir?
Saber quanto sai e quanto entra na conta mensalmente é o primeiro passo para uma vida financeira organizada e que caminha para dar frutos com os investimentos. O próximo passo é saber quanto você vai investir por mês.
O ideal é anotar tudo isso em uma planilha, ou mesmo no papel, se você tiver dificuldade no início. O importante é criar o compromisso de separar uma parte da renda todo mês, ou a cada 15 dias, dependendo de como se dá a sua remuneração.
Se você tem dificuldade quando o assunto é disciplina, Gasparotto recomenda investimentos com aporte automático, como um produto de previdência privada configurado com débito automático. “O ideal é ter a disciplina de separar uma parte do salário e conseguir mandar para a corretora, mas às vezes temos que buscar ferramentas que compensem nossa indisciplina”, explica.
3. Quanto guardar?
Esta pergunta não tem uma resposta que serve para todos. É preciso analisar a realidade de cada um “e fazer um esforço para cumprir o objetivo de poupar todo mês”, como diz Henrique Castro, professor de finanças da FGV EESP (Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas).
O xis da questão está justamente no esforço de quem se propõe a poupar. O número mais usado por especialistas é um mínimo de 10% da receita. “É um valor que te obriga a fazer um esforço, guardar 2% ou 3% não requer muito esforço”, diz Gasparotto.
Ou seja, se 10% não fazem falta no seu orçamento vale a pena pensar em aumentar a porcentagem do seu salário dedicada aos investimentos, considerando que o esforço vai trazer bons resultados no futuro.
Aplicativos que podem te ajudar
Há aplicativo para quase tudo no mundo, e não faltam opções para nos ajudar a organizar a vida financeira. Neste conteúdo da Inteligência Financeira, listamos sete aplicativos que vão turbinar o controle das suas finanças. São opções para quem já não está satisfeito com seu rascunho no papel ou planilha no computador. Os aplicativos oferecem conexão com contas bancárias e cartões de crédito, criação de objetivos para poupar, como uma viagem ou grande compra, incluir despesas em qualquer moeda e conectar carteiras virtuais.