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B3: como surgiu, qual é sua história, o que ela faz?
A Bolsa de Valores brasileira é uma das dez maiores do mundo e a maior da América Latina. Saiba mais no Glossário IF
Com certeza você já ouviu falar na B3, a Bolsa de Valores Brasileira, onde você pode ficar sócio de empresas de vários setores. Além de contar a história dela, que é uma das dez maiores Bolsas do mundo e a maior da América Latina, Maju Marques vai falar sobre as oportunidades que estão lá e que você pode aproveitar.
Sediada em São Paulo, o nome da B3 é a sigla pra ‘Brasil, Bolsa e balcão’. Para não restar dúvidas, o B de Brasil é só pra indicar que ela abrange o mercado do nosso país. Já Bolsa é o ambiente digital onde investidores emitem ordens de compra e venda de ações e outros ativos, além de acompanhar o mercado e gerenciar suas carteiras. E, por fim, Balcão é uma referência a quando certos papéis eram negociados diretamente no balcão de vendas das corretoras de valores.
Hoje, significa que a B3 abrange também o mercado de Balcão -que funciona por telefone ou online- e garante transações entre duas partes, sem o mercado ter acesso aos valores e termos. É onde são fechadas operações de compra e venda de títulos, valores mobiliários, commodities e contratos de liquidação futura.
Juntando os termos, temos o trio dos Bs, a B3.
Para resumir, podemos dizer que a B3 organiza o mercado de compra e venda de ações e outros ativos. Um de seus objetivos principais é garantir que o mercado tenha liquidez , dando segurança aos interessados em adquirir ou vender ativos.
A primeira bolsa foi fundada em 1890 e era chamada de Bolsa Livre. Mas não rolou um sucesso logo de cara, um ano depois ela fechou por conta de uma superinflação e um surto especulativo.
Em 1895, ela renasceu como Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo e, em 1935, depois de reformulada, foi rebatizada como Bolsa de Valores de São Paulo. Nessa época ela ganhou um apelido fofo que tenho certeza que você já ouviu: Bovespa.
Em 2007, a Bovespa fez sua abertura de capital e, um ano depois, se juntou com a Bolsa de Mercadorias e Futuros, virando BM&F Bovespa. E foi em 2017 que o negócio bombou de vez. A BM&F Bovespa realizou uma fusão com a Cetip, que é sigla para Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos.
Como o nome dá a dica, ela oferecia soluções pra custódia, registro de operações e liquidação de ativos no mercado de títulos públicos e privados, como CDB, LCA e LCi. Fora a realização do cálculo do CDI, Certificado de Depósito Interbancário, que é um dos principais indicadores de mercado. Com a junção de Cetip e BM&FBovespa – principais agentes do mercado financeiro e de capitais no país – Brasil, Bolsa e Balcão se uniram e a tal da B3 nasceu.
Saiba mais sobre a B3 no Glossário IF!
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