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Fan tokens: como funcionam?
Dá para investir no seu time do coração e ainda ganhar dinheiro com isso.
Se você já ouviu falar em ativos digitais e criptomoedas, com certeza deve ter ouvido falar dos tokens e dos fan tokens. E você nem precisa ser um especialista em Bitcoin, Ethereum ou qualquer ativo desses para ter escutado essa palavra, não.
Eu, por exemplo, sou um completo iniciante nesse mundo e sabe onde ouvi falar de tokens? No futebol! Sim, é verdade! Times como o Flamengo, Corinthians, São Paulo, o PSG, do Neymar, do Mbappé e do Messi e a Juventus têm os chamados fan tokens. Tem, inclusive uma matéria da IF sobre isso.
Tá, legal, mas o que são tokens? Para que eles servem? E por que cargas d’água os times de futebol estão se envolvendo nisso?
Bom, token é a representação digital de qualquer ativo, seja ele digital ou não. Como assim? Pensa no seguinte: sabe o Bitcoin? Ele é um token, que representa a moeda digital que usa o sistema blockchain como base. Sabe o Ether, outra moeda digital famosa? Ele é o token que usa o Ethereum como base.
O token também pode representar outras coisas, não só dinheiro digital. Ele pode também ser uma versão digital de ativos tradicionais. Na renda fixa digital, por exemplo, existem tokens criados a partir de consórcios, de precatórios, que são títulos de dívidas públicas, de fluxo financeiro de empresas, entre outras coisas.
Mas o que o futebol tem a ver com isso? No futebol, existem os fan tokens, que são uma espécie de moeda digital que dá direito aos torcedores de votar em decisões do clube e até mesmo revender em mercados cripto.
No caso da renda fixa digital, o token é um investimento. Mas, no caso dos fan tokens, os especialistas não recomendam que os torcedores usem esses ativos como investimentos porque eles são muito arriscados e os preços podem cair muito.
Agora, me dá licença que eu vou ver se consigo comprar uns fan tokens do Coringão aqui. Vai, Criptorinthians!
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