Rock in Rio aposta em experiências digitais

Patrocinadores investem mais e buscam ‘engajar’ público

O Rock in Rio, que começa nesta sexta-feira após ser adiado em um ano por causa da pandemia, esgotou ingressos e criou uma onda de otimismo entre os patrocinadores e parceiros do evento. Além de marcas como Itaú, patrocinador master, Ipiranga, Heineken e PepsiCo, presentes desde 2011, o festival deste ano conta com três novos patrocinadores: TIM, Nestlé e TikTok. A rede social, que se popularizou no Brasil nos últimos anos, é uma das principais apostas das marcas para ganhar visibilidade. As empresas preparam conteúdos e ações interativas de olho no engajamento do público.

A organização do evento estima que 700 mil pessoas devem passar pela Cidade do Rock nos sete dias de festival. Mas o advento das lives musicais e transmissões durante a pandemia expandiu a capacidade de comunicação do Rock in Rio. Além da transmissão na TV, novas experiências em 5G, NFT e metaverso, esta desenvolvida com a Coca-Cola, fazem parte das estratégias deste ano.

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    Rodolfo Medina, vice-presidente de parcerias do Rock in Rio, disse que a pandemia ajudou a criar novas audiências. “Vai ser a Cidade do Rock mais interativa de todos os tempos”, afirma. Ao mesmo tempo, o brasileiro se mostra ávido pela volta das apresentações presenciais.

    O evento do Brasil é o maior da marca Rock in Rio, que desde 2004 também está presente em Lisboa, Portugal. A edição na Europa foi realizada em junho, depois de dois adiamentos por causa da crise sanitária. “Em Lisboa, o projeto teve mais procura que os outros anos. Isso só aumentou nossa expectativa para a edição brasileira”, diz o vice-presidente do Rock in Rio.

    A retomada dos festivais após dois anos de pandemia foi apontada pelo empresário como um dos fatores responsáveis pelo aumento de investimentos no Rock in Rio. Sem abrir números, ele diz que o valor bruto cresceu 20% em relação à última edição, em 2019.

    Criado em 1985 e realizado em edições espaçadas nos anos de 1991 e 2001, o Rock in Rio voltou a fazer parte do calendário de eventos em 2011. Desde então, o festival é realizado a cada dois anos, com grande sucesso de público, e só foi adiado em 2021 por causa da pandemia.

    Com sete dias de duração, dois palcos principais e atrações nacionais e internacionais, o festival de música é encarado como um dos principais investimentos em marketing pelos patrocinadores ouvidos pelo Valor.

    “Nosso aporte cresceu 15% [em relação à última edição]. É um investimento pesado que não fica só no festival. Tem inovação e estratégia com influenciadores para amplificar o conteúdo de forma que ele chegue até o consumidor que não participou presencialmente”, diz Cecília Dias, vice-presidente de marketing da PepsiCo Brasil, que programou o lançamento de um novo sabor de Doritos para a estreia do Rock in Rio.

    Também sem citar números, marcas como Heineken e Ipiranga planejam, para este ano, a maior operação desde 2011. A cervejaria oficial do evento investiu R$ 5 milhões no abastecimento de chope e prevê a venda de 1,3 milhão de litros da bebida durante os sete dias de festival.

    Além do fomento de vendas diretas durante o evento, os patrocinadores também trabalham para fortalecer os valores das marcas e até rejuvenescer o público alvo, caso do Banco Itaú.

    “O Rock in Rio é o principal evento patrocinado pelo banco no país. Nesta edição, temos mais de 40 criadores e influenciadores trabalhando na estratégia de pensar o festival como uma plataforma capaz de gerar conteúdo o ano inteiro”, diz Eduardo Tracanella, diretor de marketing do Banco Itaú.

    O Rock in Rio começa hoje, na Cidade do Rock, zona oeste da capital fluminense, e se estende entre 2, 3 e 4 de setembro. Após dois dias de pausa, os shows voltam nos dias 8, 9, 10 e 11. Os ingressos para todos os dias estão esgotados desde abril. Entre as atrações confirmadas estão Justin Bieber, Coldplay, Dua Lipa e Ivete Sangalo.

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