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Governadores eleitos de SP, MG e RS apóiam reforma tributária federal e prometem mais privatizações
Os governadores eleitos do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos) se posicionaram a favor da ideia de uma reforma tributária federal a ser proposta na administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que começa em 1º de janeiro. Na tarde desta quinta-feira (8), durante a 13ª edição do Macro Vision, um evento anual do banco de investimentos Itaú BBA, os novos governadores também prometeram ampliar as privatizações de empresas estatais no seu mandato.
Leite, Zema e Tarcísio estão aguardando a votação no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) do acordo entre a União e os Estados a respeito da incidência de ICMS (Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) nos combustíveis. Enquanto isso, defendem a simplificação do sistema tributário do país.
Privatizações
Em São Paulo, a prioridade é privatizar a Sabesp, a companhia de água e saneamento básico. “Vai fazer uma grande diferença para atingir a meta de universalizar esses serviços”, disse Freitas. Como esse provavelmente será um processo complicado, pois parte da população e da Assembleia são contrários à venda do controle e o próprio Tarcisio voltou atrás na afirmação de que pretendia realizar essa privatização devido à repercussão negativa na campanha eleitoral, a Emae, que opera um sistema hidráulico e gerador de energia elétrica na Região Metropolitana de São Paulo, na Baixada Santista e no Médio Tietê, deve ser privatizada primeiro.
No Rio Grande do Sul, depois que Leite privatizou as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em seu primeiro mandato, a próxima da lista é a companhia de saneamento estatal, a Corsan, em um leilão na Bolsa de Valores B3 a ser realizada em 20 de dezembro. “Essa privatização vai alavancar investimentos de R$ 15 bilhões no estado nos próximos 15 anos”, afirmou.
Quanto ao Banrisul, Leite disse que vai manter a promessa de campanha de mantê-lo sob controle do estado. “Meu adversário no pleito, que se dizia liberal, prometeu não só manter o Banrisul estatal como reverter a reforma da Previdência do Rio Grande do Sul e uma série de outras medidas. Para evitar um mal maior, tive que ceder na questão do banco”, disse.
Zema afirmou que gostaria de privatizar a Cemig, a empresa de energia do estado, talvez uma missão tão difícil quanto a Sabesp em São Paulo. “Se não conseguirmos, queremos fazer dela ao menos uma corporation [empresa de controle pulverizado].
(Cobertura em desenvolvimento. Aguarde atualizações.)
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