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Biden e líderes ocidentais se solidarizam com a Ucrânia nos 6 meses da guerra
No dia que marca os seis meses do início da guerra na Ucrânia, diversos líderes mundiais foram às redes sociais – e até Kiev – declarar apoio e solidariedade ao país, que desde o dia 24 de fevereiro enfrenta uma guerra contra a Rússia.
Um dos principais aliados dos ucranianos vem sendo os Estados Unidos, que nesta quarta-feira anunciou novo pacote de ajuda militar ao país no valor de US$ 3 bilhões – o maior até o momento.
Em comunicado onde anunciou o novo pacote, o presidente Joe Biden disse que “os ucranianos inspiraram o mundo com sua extraordinária coragem e dedicação à liberdade. Eles permaneceram resolutos e fortes diante da invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia”.
O líder americano também lembrou do dia da independência da Ucrânia, comemorado nesta quarta-feira, e disse que a resiliência do país é uma “uma afirmação retumbante de que a Ucrânia orgulhosamente continua – e continuará sendo – uma nação soberana e independente”.
Outro líder mundial fortemente envolvido no conflito é o primeiro-ministro Boris Johnson, que em um de seus últimos atos no cargo, visitou Kiev nesta quarta. Durante seu encontro com o presidente do país, Volodimir Zelensky, ele prometeu um novo pacote de ajuda do Reino Unido com milhares de drones e munições antitanque.
“O que acontece na Ucrânia é importante para todos nós. É por isso que estou em Kiev hoje. É por isso que o Reino Unido continuará a apoiar os nossos amigos ucranianos. Acredito que a Ucrânia pode e vai vencer esta guerra”, escreveu o primeiro-ministro em sua conta de Twitter.
Ele também publicou um vídeo parabenizando o país pela comemoração de independência onde disse que “nenhuma força do mundo é capaz de superar o patriotismo de 44 milhões de ucranianos”.
Outro líder ocidental que publicou mensagem de apoio à Ucrânia foi o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz. Em vídeo publicado no Twitter, o premiê alemão disse que “a sombra escura da brutal guerra da Rússia continua sendo um fardo pesado”, e declarou que a Alemanha está ao lado da Ucrânia neste momento delicado, “hoje e enquanto a Ucrânia precisar de nosso apoio”.
Quem também publicou um vídeo parabenizando a Ucrânia pelo aniversário de sua independência foi o presidente da França Emmanuel Macron.
“Nos últimos 31 anos, sua nação mudou e se tornou mais forte. Em sua unidade, você recebeu sua força. Este 24 de agosto deveria ter sido um dia de festa, de alegria, de orgulho. É um dia de orgulho, mas em vez de todas as festividades legítimas, é nos mortos e em todos os soldados que estamos pensando hoje, na coragem e resiliência de seu povo”, disse o líder francês.
A Comissão Europeia também publicou mensagens de apoio à Ucrânia, assim como António Guterres, Secretário-geral das Nações Unidas, que divulgou comunicado no site oficial da ONU.
“O mundo viu graves violações de direitos humanos e do direito internacional humanitário cometidas com pouca ou nenhuma responsabilidade. Milhões de ucranianos perderam suas casas e seus bens materiais, tornando-se deslocados internos ou refugiados”, disse Guterres. “À medida que essas necessidades aumentam, é imperativo que os atores humanitários na Ucrânia tenham acesso seguro e desimpedido a todas as pessoas que precisam de assistência, não importa onde morem”.
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