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Bolsas da Europa fecham em leve queda em reação a balanços e dado na Alemanha
As bolsas europeias encerraram o pregão de hoje em queda modesta, guiada pela reação de investidores a balanços de grandes empresas do continente e um dado de confiança na Alemanha que registrou alta menor que o esperado.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,01%, a 468,97 pontos. Em Frankfurt, o DAX teve queda de 0,11%, a 15.863,95 pontos, o parisiense CAC 40 cedeu 0,04%, a 7.573,86 pontos, e o londrino FTSE 100 caiu 0,02%, a 7.912,20 pontos.
Balanços
Na agenda de balanços, a francesa Vivendi reportou alta de 3,3% na receita do primeiro trimestre – em comparação com igual período de 2022 – e assinou a opção de venda de parte de seus negócios, em novo passo para fechar a aquisição da rival Lagardere. A ação da companhia fechou em baixa de 1,17% hoje.
Na ponta contrária, a holandesa Philips saltou 13,77% na bolsa de Amsterdã hoje ao superar previsões do mercado em seu balanço, que esperava prejuízo líquido maior nos primeiros três meses do ano.
De volta à bolsa francesa, a Moet Hennessy Louis Vuitton (LVHM) fechou em alta de 0,10% hoje e tornou-se a primeira companhia europeia a atingir um valor de mercado de US$ 500 bilhões.
Junto com a Hermes (+0,52%), a LVHM tem puxado o setor de artigos de luxo este ano, que por sua vez lidera o bom desempenho da bolsa parisiense em 2023, segundo o analista Michael Hewson, da CMC Markets.
Indicadores econômicos
Entre indicadores, o destaque ficou por conta do índice de confiança empresarial da Alemanha, medido pelo instituto Ifo, que registrou alta a 93,6 em abril. A leitura, no entanto, veio 0,2 ponto abaixo do esperado e ainda sugere uma percepção negativa do setor privado.
Na avaliação de analistas da Pantheon Macroeconomics, a economia da zona do euro enfraquecerá mais à frente devido a um aperto maior das condições de crédito e um juro persistentemente alto pelo Banco Central Europeu (BCE).
Luta contra a inflação
Integrante do conselho da autoridade monetária, Isabel Schnabel alertou que ainda é cedo para declarar vitória contra a alta inflação recente, em entrevista ao “Politico” publicada hoje no site do BCE. De visão mais “hawkish”, a dirigente afirmou que os dados recentes mostram que uma alta de 0,5 ponto percentual dos juros na reunião de maio não pode ser descartada.
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