A ascensão e queda dos impérios, segundo Ray Dalio, fundador da Bridgewater

Dalio, fundador e copresidente da Bridgewater, a maior gestora de hedge funds do mundo, dá sequência à série “Princípios”

Princípios para a ordem mundial em transformação

Ray Dalio. Trad. Alexandre Raposo et al. Intrínseca, R$ 129,90

Americano nascido em 1949, fundador e copresidente da Bridgewater Associates, Dalio dá sequência à série “Princípios”. Ele parte de uma pesquisa histórica e financeira para entender as engrenagens do passado que ditam os rumos da sociedade hoje.

Dalio aplica seus conhecimentos no mercado financeiro ao estudo da ascensão e queda dos grandes impérios. Os fundamentos mercantis do império holandês, a importância da moeda do império britânico e a ameaça das inovações chinesas frente ao império americano tornam-se elementos-chave para se compreender os altos e baixos da economia, da cultura e da humanidade.

Aproximações

Fernando A. Novais Editora 34, R$ 98,00

Organizados sob a supervisão do autor, este título reúne ensaios, artigos, prefácios e resenhas publicados entre 1957 e 2000 deste mestre dos historiadores brasileiros. Professor emérito da Universidade de São Paulo, Novais (Guararema, 1933) oferece “estudos de história e historiografia”.

O leitor irá conhecer a formulação das ideias do clássico “Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial” (1979) e análises de trajetórias de Capistrano de Abreu, Caio Prado Jr., Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado. A obra inclui cinco entrevistas com o autor – quando “o historiador e professor se alternam para deixar registrado o brilho do raciocínio em desenvolvimento”, segundo a historiadora Laura de Mello e Souza.

É assim que aprendemos

Stanislas Dehaene. Trad.: Rodolfo Ilari Contexto, R$ 79,90

Um encontro com Felipe, de 7 anos, levou o neurocientista francês Dehaene a rever suas ideias sobre aprendizado. O menino brasileiro, preso a um leito de hospital e cego devido a uma bala perdida, manteve intacta sua sede de aprender.

Como o cérebro consegue adaptar-se às circunstâncias reprogramando-se e, assim, continuar aprendendo? Neste livro o autor conta que o cérebro é uma máquina extraordinária e continua sendo a melhor fonte de inspiração para a inteligência artificial.

A obra vai até os limites da ciência da computação, da neurobiologia e da psicologia cognitiva para explicar como o aprendizado acontece e como fazer melhor uso dos algoritmos de aprendizado do cérebro em escolas e universidades.

O marinheiro que perdeu as graças do mar

Yukio Mishima. Trad.: Jefferson José Teixeira. Estação Liberdade, R$ 54,00

Partidas e permanências, perdas e ganhos, individualidade (ou a abdicação dela), amor e ódio, violência e paz estão nesta história, que explora o convite à vida trazido pelo verão e a penumbra do inverno. O marinheiro Ryuji Tsukazaki é tripulante do cargueiro Rakuyo, que o leva ao porto de Santos e às suas sombrias aspirações.

Lançado em 1963, “O marinheiro que perdeu as graças do mar” tem uma trama engenhosa, na qual o rapaz estabelece diversas relações, sendo apresentado pela perspectiva de cada um dos interlocutores, além do narrador. Yukio Mishima (1925- 1970) foi romancista, poeta, ensaísta, dramaturgo e ativista. Chamado de Proust do Oriente, morreu ao cometer haraquiri.