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Mercado hoje: Ibovespa fecha no terreno positivo após balanços e IPCA; dólar encerrou em queda
O Ibovespa fechou em alta de 0,19%, aos 108.464 pontos, enquanto o dólar encerrou o pregão desta sexta-feira (12) em queda de 0,25%, a R$ 4,9234, no pregão marcado pela repercussão do IPCA, divulgado pela manhã, além dos balanços divulgados na noite de ontem, como o da Petrobras. Na semana, o Ibov avançou 3,11% enquanto o dólar recuou 0,40% no período.
O pedido de recuperação judicial da Light também esteve no radar.
Nesta manhã, o IBGE divulgou a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,61% em abril. O resultado ficou acima da expectativa do mercado financeiro (0,55% segundo o consenso Bloomberg), mas teve desaceleração de 0,10 ponto percentual em relação à taxa de março (0,71%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 4,18%.
Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram alta, mas destaque para Saúde e cuidados pessoais, que teve alta de 1,49% e o maior impacto no índice (0,19 ponto percentual).
Dentro desse grupo, o item Produtos Farmacêuticos teve alta de 3,55% após a autorização do reajuste de 5,6% nos preços dos medicamentos.
Exterior
Nos Estados Unidos as bolsas operam em alta com investidores acompanhando as negociações entre Governo e Congresso sobre o aumento do limite de endividamento público.
No final da sessão, o S&P 500 avançava 0,4% e o Nasdaq ganhava 0,3%. Na Europa, EuroStoxx subiu 0,5%.
Na Ásia, Nikkei encerrou a sessão em alta de 0,9%; e Shanghai recuou 1,1%.
Commodities
O petróleo Brent – referência de preço para Petrobras – opera em queda de 1,07%, aos US$ 74,18 por barril. Esta commodity acumulou perdas de 1,50% na semana.
O ouro com contrato para entrega em junho fechou em queda de 0,03%, a US$ 2.019,80 por onça-troy.
Petrobras
Ontem a Petrobras reportou resultados que agradaram o mercado, especialmente nos resultados operacionais e o pagamento de dividendos, segundo o Itaú BBA.
Os analistas escrevem que o rendimento de 7,4% foi robusto em relação à estimativa de 6,7% para a política atual de dividendos no montante de R$ 24 bilhões, ou R$ 1,89 por ação preferencial e ordinária.
A companhia reportou um lucro líquido de R$ 38,16 bilhões no primeiro trimestre de 2023, valor 14,4% menor que o resultado do mesmo período de 2022, quando foi aferido lucro de R$ 44,56 bilhões, o maior da história para um primeiro trimestre.
O resultado foi o segundo maior da história em um primeiro trimestre. O número também veio acima das projeções coletadas pela IF, que projetavam que a estatal teria lucro líquido de R$ 32 bilhões no período.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado teve redução de 6,7% no trimestre, para R$ 72,5 bilhões, ante os R$ 77,71 bilhões do período de janeiro a março do ano anterior.
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