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Justin Timberlake vende direitos de músicas a gigante de Wall Street; crescem negócios com catálogos musicais
Um fundo apoiado pela empresa de capital privado Blackstone adquiriu os direitos do catálogo musical de Justin Timberlake em uma das maiores aquisições de direitos musicais do investimento, segundo executivos do fundo.
O acordo, feito em parceria com a companhia de investimento musical Hipgnosis Song Management, não foi divulgado. Fontes relataram que a transação foi avaliada em mais de US$ 100 milhões.
Em outubro, a Blackstone fechou a parceria com a Hipgnosis e se comprometeu a um investimento de US$ 1 bilhão para o lançamento de um canal privado chamado Hipgnosis Songs Capital, que pretendia adquirir direitos de canções e administrar catálogos.
O fundo apoiado pela Backstone é separado do fundo da Hipgnosis Songs, que possui capital aberto na Bolsa de Londres e já adquiriu mais de US$ 2 bilhões em direitos autorais. A Hipgnosis é liderada pela ex-estrela do pop Merck Mercuriadis, apontado por fontes da indústria como o volume explosivo dos acordos de direitos musicais e dos valores das transações realizadas nos últimos anos.
Alguns executivos da indústria afirmam que esse mercado, que surgiu na pandemia, poderia estar começando a esfriar. O preço alto pago a Justin Timberlake mostra que ainda há espaço para transações de alto valor.
O acordo com Timberlake é o terceiro fechado pela Hipgnosis neste ano, que adquiriu 80% dos royalties de Kenny Chesney e todo o catálogo de Leonard Cohen.
A compra dos direitos de Timberlake abrange controle e posse em aproximadamente 200 músicas escritas ou coescritas pelo artista, tanto na carreira da boyband *NSYNC como a trajetória de artista solo, com trilhas sonoras de filmes, incluindo hits como “Pop” e “Girlfriend”, da época de banda, “Cry Me a River,” “SexyBack” e “Mirrors”, da carreira solo e “Can’t Stop the Feeling!”, da animação “Trolls”, de 2016.
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