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Bradesco apresenta à Justiça lista de executivos da Americanas que deveriam ter e-mails apreendidos
Em documento protocolado na segunda-feira (6) no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, advogados do Bradesco (BBDC3; BBDC4) pedem que sejam depositadas em juízo todas as caixas de e-mail de 42 executivos que exerceram cargos de direção na Americanas (AMER3) nos últimos dez anos. O pedido abrange ainda dez integrantes e ex-integrantes do conselho fiscal da varejista e mais seis membros e ex-membros do comitê de auditoria.
A relação com os nomes dos empregados e ex-funcionários que devem, no entender do Bradesco, ter seus e-mails apreendidos e periciados foi uma reação à decisão da 2ª Vara Empresarial do Rio, que não aceitou carta precatória da Justiça de São Paulo para o cumprimento de busca e apreensão em documentos da Americanas, solicitada pelo Bradesco.
“Diante do exposto, e sem prejuízo da posterior execução da determinação de busca e apreensão na sede da Americanas, o Bradesco pede que seja a Microsoft, provedora do servidor da companhia, oficiada para que deposite em juízo todas as caixas de e-mail das pessoas listadas no Anexo I desta petição, para que fiquem à disposição do perito, ou para que franqueie a retirada in loco, pelo perito, acompanhado de Oficial de Justiça de plantão, de cópia de todas as caixas de e-mails das pessoas em questão”, solicitam os advogados do Bradesco à juíza da 2ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem.
O Bradesco pede ainda que a PwC e a KPMG, responsáveis pela auditoria da Americanas no período no qual teria sido praticados os atos que resultaram em inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões, sejam oficiadas para que preservem toda a correspondência física e eletrônica que se relacione às auditorias realizadas nos últimos dez anos na companhia.
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