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Relógio suíço: analistas destacam regularidade do resultado do Itaú (ITUB4)
Empresas citadas na reportagem:
As ações do Itaú Unibanco (ITUB4) fecharam em queda nesta terça-feira mesmo após o banco ter publicado resultado do segundo trimestre em linha com as expectativas. Os analistas pontuaram o desempenho comparativamente melhor do que os rivais.
A ação preferencial do banco (ITUB4) encerrou o dia na B3 com desvalorização de 0,22%, cotada a R$ 27,60. O Ibovespa caiu 0,24%, aos 119.090 pontos.
Bank of America: resultado veio ‘como um belo relógio suíço’
Em relatório intitulado ‘como um belo relógio suíço’, o Bank of America observou que o resultado do Itaú no trimestre veio em linha com as expectativas, mas que as ações do banco já embutem um prêmio em relação aos pares.
A equipe do BofA dos analistas Mario Pierry e Flavio Yoshida manteve a recomendação para sustentar as ações.
Goldman Sachs: Itaú mostra melhor qualidade de ativos do que concorrentes
Em outra frente, os relatórios alertaram para as receitas com tarifas e serviços, que ficaram abaixo das estimativas e levaram o banco a reduzir a previsão de crescimento desta linha no acumulado de 2023.
“No geral, achamos que as tendências foram majoritariamente positivas, enquanto o Itaú continua a mostrar melhor qualidade de ativos do que os concorrentes, combinado com maior crescimento das receitas”, afirmou a equipe do Goldman Sachs liderada por Tito Labarta.
O Goldman manteve recomendação de compra para a ação do Itaú.
XP
Na mesma linha, a XP afirmou que os números do Itaú seguiram uma dinâmica semelhante aos últimos resultados, despontando em relação aos pares já divulgados (Bradesco e Santander).
Por isso, os analistas Bernardo Guttmann, Matheus Guimarães e Rafael Nobre reforçaram a recomendação de compra para ITUB4 como sua preferida no setor financeiro.
Resultado
O Itaú anunciou na noite de segunda-feira (7) que o lucro recorrente de abril a junho somou R$ 8,74 bilhões, um aumento de 13,9% ante o mesmo período de 2022.
Apoiado no forte crescimento de linhas como o crédito pessoal, a margem financeira do Itaú com clientes cresceu 13,4% ano a ano.
Além disso, o índice de inadimplência ficou praticamente estável na medição sequencial. Os analistas também apontaram para o controle das despesas operacionais.
O Santander Brasil (SANB11) teve queda de 43,5% no lucro do período, enquanto o do Bradesco (BBDC4) encolheu 36% no comparativo anual, ambos refletindo baixo crescimento do crédito e maiores despesas com provisões para perdas com calotes.
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