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Preço da gasolina da Petrobras está R$ 0,38 acima do mercado internacional, diz consultoria
Uma análise feita pela consultoria StoneX apontou que a gasolina da Petrobras (PETR3; PETR4) está sendo vendida nas refinarias acima do preço do mercado internacional e há espaço para redução. A gasolina vendida pela Petrobras está R$ 0,38 mais cara do que a vendida no mercado internacional e, por isso, pode sofrer uma diminuição de 11,6%.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) também estima espaço para um corte. Segundo a entidade, é possível uma diminuição de 10% no preço da gasolina nas refinarias da empresa, o que equivale a um corte de R$ 0,29 por litro.
O Centro Brasileiro de Infraestrutura e Energia (Cbie) afirma que a gasolina está sendo vendida no mercado interno com um prêmio de 8,86% em relação ao mercado internacional.
Outras consultorias também apontam que os preços da Petrobras estão acima do preço de paridade internacional (PPI).
Diesel
Na manhã desta segunda, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) estimava que o diesel da Petrobras estava 18% acima da paridade, com necessidade de um corte de R$ 0,68 por litro, em média.
Segundo a StoneX, o valor é ainda maior. O litro do diesel vendido nas refinarias da Petrobras está R$ 0,76 acima das cotações internacionais, o que indica espaço para uma redução de 16,8% no preço da estatal brasileira.
O Cbie calcula que o diesel da Petrobras está 14,14% acima da paridade.
Últimos reajustes
O último reajuste de preços pela Petrobras passou a valer no dia 25 de janeiro, quando a companhia aplicou um aumento de R$ 0,23 no litro gasolina, que passou a ser vendida às distribuidoras em média por R$ 3,31. A alta foi de 7,47%.
O preço do diesel vendido nas refinarias da estatal está sem reajustes desde 7 de dezembro, quando o litro passou para R$ 4,49, depois de um corte de 8,91%.
Os preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras são decididos pelo presidente da companhia, junto com o diretor de comercialização e logística e com o diretor financeiro e de relacionamento com investidores, além de passarem pela supervisão do conselho de administração.
Ainda não houve alterações nos preços desde que o novo CEO da estatal, Jean Paul Prates, assumiu, em 27 de janeiro. Prates indicou novos diretores na semana passada, mas os executivos ainda estão passando por aprovações internas antes de assumirem.
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