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Luiza Trajano, presidente do conselho da Magalu, denuncia golpe no WhatsApp; veja como se proteger
Luiza Helena Trajano, a presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, denunciou na tarde desta terça-feira, dia 12, que criminosos estão usando uma foto dela para praticar golpes no WhatsApp. “Por favor, não mandem e não cliquem em nada. É fraude”, alertou a empresária em uma publicação em seu perfil no Instagram.
A informação também foi confirmada pela assessoria de Trajano, que explicou que os golpistas não clonaram o telefone da empresária, mas estão usando a foto dela. Veja como se proteger de fraudes.
Engenharia Social no WhatsApp
No golpe de engenharia social com WhatsApp, o criminoso escolhe uma vítima, pega sua foto em redes sociais, e, de alguma forma, consegue descobrir números de celulares de contatos da pessoa. Com um novo número de celular, envia mensagens para contatos, informando que teve de trocar de número devido a algum problema. Assim, aproveita e pede uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma emergência.
Clonagem de WhatsApp
A clonagem do WhatsApp é um golpe que continua em alta. Os golpistas mandam mensagens dizendo que são de empresas com as quais as vítimas têm cadastros ativos. A partir disso, é solicitado o código de segurança, enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de uma atualização, uma manutenção ou uma confirmação de cadastro.
Com o código, é replicada a conta de WhatsApp em outro celular. Com isso, os criminosos enviam mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela e pedindo dinheiro emprestado e transferência via Pix.
Phishing
Os ataques de phishing são muito comuns e usam mensagens que aparentam ser reais para que o indivíduo forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões. Por isso, muito cuidado com qualquer mensagem que receber por e-mail ou por redes sociais, principalmente, as que têm links suspeitos ou que pedem dados pessoais.
Falsos funcionários
No golpe do falso funcionário de instituição financeira, a vítima recebe contato passando por funcionário do banco ou empresa financeira oferecendo ajuda para cadastro da chave Pix ou afirmando a necessidade de realizar algum teste, induzindo à realização de transferência bancária que será feita, na realidade, para a conta do golpista.
Golpe do bug
Esse golpe aproveita da má-fé da vítima, pois espalha em redes sociais (vídeos ou mensagens de WhatsApp, por exemplo), informações de que o Pix está com alguma falha em seu funcionamento (chamado de bug), e é possível ganhar dinheiro ao transferir valores para chaves aleatórias. Contudo, ao tentar tirar proveito dessa ação, a vítima enviará dinheiro para golpistas.
O que fazer?
As pessoas devem sempre suspeitar de mensagens pedindo dinheiro, principalmente, quando são urgentes. Dessa forma, antes de qualquer ação, busque ter certeza de saber com quem está falando.
Verificação em duas etapas
Uma medida simples para evitar golpe é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas”, basta acessar e seguir o seguinte caminho: Configurações/Ajustes > Conta > Verificação em duas etapas.
Desta forma, é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo app. Porém, os golpistas já estão conseguindo vencer essa barreira também. Por isso, deixe a família e os conhecidos avisados de que nunca vai solicitar dinheiro por esse meio.
Desconfie de promoções
Fique atento a sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário. Além disso, recebendo mensagem de alguém que afirma ter mudado o número, certifique-se dessa informação.
Instituições financeiras
As instituições financeiras não solicitam dados pessoais ativamente e bancos não fazem teste de Pix. Os sistemas bancários não enfrentam bugs que dê dinheiro às pessoas.
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