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Desemprego fica em 10,5% no trimestre até abril, menor taxa para o período desde 2015, diz IBGE
A taxa de desemprego no país ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril de 2022. O resultado ficou abaixo do verificado no trimestre móvel anterior (encerrado em janeiro, de 11,2%) e também abaixo do resultado de abril de 2021 (14,8%), mostra a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta terça-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No trimestre encerrado em março, a taxa estava em 11,1%.
A taxa de 10,5% é a menor para um trimestre encerrado em abril desde 2015 (8,1%).
O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma taxa de 10,9% no trimestre encerrado em abril. O intervalo das projeções ia de 10,7% a 11,2%.
No trimestre até abril, o país tinha 11,3 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta retração de 5,8% frente ao trimestre anterior (menos 699 mil pessoas) e queda de 25,3% frente a igual período do ano anterior (menos 3,8 milhões de pessoas).
Entre fevereiro e abril, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 96,5 milhões de pessoas, o maior já registrado na série da pesquisa, iniciada em 2012. Isso representa um avanço de 1,1% em relação ao trimestre móvel anterior, encerrado em janeiro (mais 1,1 milhão de pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre do ano anterior, subiu 10,3% (9 milhões de pessoas).
Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 107,9 milhões no trimestre até abril de 2022, 0,4% a mais do que no trimestre imediatamente anterior (mais 384 mil pessoas), e 5,1% acima/abaixo de igual período do ano anterior (mais 5,2 milhões de pessoas). O montante também é recorde para a série da pesquisa.
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