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Bradesco (BBDC4) e mais 9 ações recomendadas pelos especialistas para investir em setembro
Empresas citadas na reportagem:
O Bradesco (BBDC4) está entre a principal novidade na carteira do Itaú BBA de ações recomendadas para setembro. No portfólio para o mês, o banco de investimentos também incluiu a Guararapes (GUAR3), dona da rede de lojas Riachuelo, entre os papéis indicados para ter na carteira.
Já o Banco do Brasil agora aposta no potencial da B3 (B3SA3). A lista de ações recomendas pelo BB também tem uma empresa com valorização acumulada acima de 30% em 2024: a Direcional (DIRR3).
Enquanto isso, a carteira de small caps do BTG Pactual tem a entrada do IRB (IRBR3). Também no setor de seguros, mas no portfólio com foco em dividendos, o BTG possui BB Seguridade (BBSE3) entre os papéis preferidos.
Caso a estratégia de investimento seja o pagamento de dividendos, a Ágora acrescentou a TIM (TIMS3) entre as ações recomendadas para setembro. Ao mesmo tempo, a Guide somou o Banco ABC (ABCB4) na revisão mensal do portfólio que mira a distribuição de proventos.
Para quem busca exposição global sem tirar os pés da B3, o Safra fez um ajuste na carteira: entraram os BDRs da Eli Lilly (LILY34). Nesta mesma classe de ativos, a Empiricus aumentou a exposição aos BDRs da BP (B1PP34).
Veja 10 ações recomendadas pelos especialistas para setembro
BBDC4
“O banco Bradesco é um dos maiores conglomerados financeiros do Brasil, oferecendo uma ampla gama de serviços bancários e financeiros para clientes individuais. Bem como pequenas e médias empresas, e grandes corporações.
Fundado em 1943, o Bradesco opera através de uma extensa rede de mais de 2.500 agências e aproximadamente 82 mil pontos de atendimento em todo o país.
Além da fortaleza em crédito e serviços financeiros, o banco possui uma sólida posição no mercado de seguros, previdência e capitalização. Sendo líder nesse segmento por meio de sua subsidiária Bradesco Seguros. O que contribui significativamente para os resultados do grupo.
Por fim, o Bradesco registrou um lucro líquido ajustado de R$ 16,3 bilhões em 2023. Mantendo-se como uma das principais instituições financeiras do Brasil, com uma carteira de crédito que ultrapassa R$ 900 bilhões.” (Itaú BBA)
GUAR3
“Antes de tudo, a Guararapes é uma varejista de moda de média renda no Brasil, com uma ampla plataforma de marcas, serviços e clientes.
No segundo trimestre de 2024, a empresa contava com 417 lojas em operação das marcas Riachuelo (332 lojas). Assim como Carter’s (69 lojas) e Casa Riachuelo (12 lojas).
Além disso, a Guararapes também oferece serviços financeiros por meio da Midway Financeira. O que contribuiu com 26% do seu faturamento total em 2023.
E ainda opera um shopping center na região Nordeste.
Desde o começo do ano, a empresa tem apresentado melhora nas tendências de produtividade e rentabilidade.
Portanto, isso deve se sustentar para o segundo semestre. Trazendo um potencial de valorização em relação aos nossos números.” (Itaú BBA)
B3SA3
“A B3 apresentou resiliência em seus últimos resultados. Com uma estrutura diversificada de negócios e produtos, e evolução de margens, mesmo com volume de negócios abaixo dos níveis históricos em seu principal segmento: ações e instrumentos de renda variável.
Os primeiros meses do trimestre atual registraram saldos positivos de fluxo de capital estrangeiro. Em suma, indicando uma inflexão em relação ao movimento observado em todos os meses do primeiro semestre.
Ao mesmo tempo, sugerindo maior interesse de investidores estrangeiros por ativos domésticos.
Esse movimento, aliado à possibilidade de aumento da diferença em relação aos juros americanos, desenvolve um cenário favorável aos segmentos de atuação da companhia.” (BB Investimentos)
DIRR3
“No 2T24, a Direcional voltou a renovar números recordes. Não só ao atingir R$ 1.260 milhões em vendas líquidas contratadas, como em elevar sua VSO (vendas sobre ofertas) para 26% do trimestre.
Isso representa um crescimento de 8,9 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2023.
Com uma atuação espalhada por 8 estados do Brasil, além do Distrito Federal, a Direcional vem mostrando ser capaz de orientar recursos e atenções para regiões onde as condições de mercado estão mais atrativas.
Dessa forma, gerando valor de maneira expressiva no consolidado de suas operações pelo país.” (BB Investimentos)
IRBR3
“O IRB é a principal resseguradora do Brasil. Apesar do recente rali (alta de aproximadamente 50% desde a divulgação dos números do segundo trimestre e nossa mudança de recomendação para COMPRA), ainda possui um valor de mercado de ‘apenas’ R$ 3,9 bilhões (mas é uma ação de alta liquidez).
Os resultados do segundo trimestre ajudaram a reduzir os riscos da tese, já que o IRB conseguiu reportar um lucro líquido de R$ 65 milhões, apesar do impacto de R$ 257 milhões em custos adicionais de sinistros relacionados à crise no Rio Grande do Sul.
Os números operacionais de julho devem ser divulgados nas próximas semanas e devem indicar tendências positivas no desempenho da subscrição (sem impactos adicionais do RS).
Logo, a ação permanece altamente descorrelacionada com o mercado mais amplo e ainda parece ter um potencial significativo de alta no curto prazo.
Olhando adiante, taxas de juros mais altas por um período prolongado, o evento do RS já superado, e um mercado de resseguros mais apertado, elevando os preços, parecem apoiar o crescimento/recuperação do lucro líquido futuro.
O IRBR3 teve uma queda de 30% neste ano até o início de julho devido a preocupações com o impacto das enchentes no RS, mas desde então subiu cerca de 70% a partir de suas mínimas (agora com uma alta de 15% no acumulado do ano).
Continuamos a ver o IRBR3 como uma tese atrativa, negociando a 0,9x o valor patrimonial mais recente e 7,8x P/L 2025 (de acordo com nossas estimativas), com os níveis de lucro e ROE de 2025 ainda não considerados recorrentes, o que indica potencial para um crescimento adicional do ROE nos próximos anos.” (BTG Pactual)
BBSE3
“Vemos o setor de seguros como aquele que os investidores consideram defensivo. E, dentro deste setor, a BB Seguridade destaca-se como excepcionalmente defensiva.
Está livre do risco de juros sobre o capital próprio (JCP). O risco de inadimplência está ausente. A margem é impressionantemente alta. O cenário competitivo é favoravelmente benigno.
Bem como o histórico de boa governança corporativa está bem estabelecido.
Acima de tudo, a empresa distribui 90-95% de seus lucros, minimizando assim o risco de reinvestimento dos resultados.” (BTG Pactual)
TIMS3
“Assim como a Claro e a Vivo, a TIM também confirmou, nos resultados do 2º trimestre, as tendências positivas que sustentam nossa visão estrutural construtiva sobre o setor de telecomunicações no Brasil.
Temos agora uma ligeira preferência por TIMS3 em termos de valuation.
Recentemente aumentamos o nosso preço-alvo para R$ 21,00/ação. Estimamos um dividend yield de 7,4% para 2024 e na casa dos 9% para 2025.” (Ágora)
ABCB4
“Estamos substituindo Ambev por Banco ABC entre as ações recomendadas. Os papéis da Ambev subiram mais de 10% neste mês e estamos aproveitando a alta pra retirar Ambev e incluir Banco ABC.
O Banco ABC também é um grande pagador de dividendos e vem apresentando resultados consistentes e o valuation é baixo. O que representa uma relação risco-retorno melhor que Ambev neste momento.
A instituição é um banco múltiplo, focado na concessão de crédito e serviços para empresas de médio a grande porte.
A principal linha de negócios da instituição é a intermediação financeira voltada para operações que envolvam análise e assunção de riscos de crédito.
As operações estruturadas, de mercado de capitais e M&A complementam essa atividade.” (Guide)
LILY34
“Estamos incluindo Eli Lilly em nossa carteira de ações recomendadas. Vemos vários catalisadores que continuam a nos deixar positivos com as ações da LLY.
Então, estamos cada vez mais otimistas com os novos medicamentos para terapias de estágio avançado. Essas inovações podem complementar os 10 principais medicamentos atuais da empresa que representam a maior parte das vendas totais.
Essencialmente, a tese para a companhia está fortemente focada no desenvolvimento futuro do pipeline, além do crescimento contínuo dos principais produtos atuais.” (Safra)
B1PP34
“A decisão de aumentar a exposição a BP, além de se beneficiar da rotação setorial e bom momento da economia global, tem também um caráter tático.
Isso porque, em agosto, o preço do petróleo caiu mais de 5% e voltou para patamares próximos das mínimas dos últimos 12 meses.
Parte do movimento está ligado à expectativa de aumento da produção pela OPEP em outubro.
Porém, recentemente, notícias de que a produção da Líbia teriam apresentado queda de 63% no mês por conta de problemas políticos no país é só mais um evento geopolítico para entrar na conta dos investidores.
Não podemos esquecer que os conflitos no Oriente Médio e no Leste Europeu seguem acontecendo, com riscos importantes para a produção de petróleo nessas regiões e que podem puxar os preços para cima no curtíssimo prazo.
Neste caso, e com um valuation atrativo nos níveis atuais, entendo ser válido um aumento da posição na commodity, com a consciência de que é um ativo que tende a aumentar a volatilidade da carteira. Dependendo da situação, já podemos rever essa posição no próximo mês.” (Empiricus)
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