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Veja 10 ações recomendadas pelos especialistas para investir agora em agosto de 2024
Empresas citadas na reportagem:
A taxa Selic estacionou em 10,50%, a inflação está com viés de alta e o dólar abre o mês rondando o patamar de R$ 5,70. Afinal, onde investir na renda variável diante deste cenário? Pois a Inteligência Financeira apresenta a lista com 10 ações recomendadas pelos especialistas do mercado financeiro para ter na carteira agora em agosto de 2024.
Dessa forma, a seleção traz papéis presentes nos portfólios das instituições dentro de diferentes estratégias de investimento. Entre as ações recomendadas estão empresas com potencial de valorização daqui para frente. Bem como companhias para quem mira pagamentos robustos de dividendos.
Do mesmo modo, papéis descontados atualmente também figuram nas indicações do mercado. Há ainda uma recomendação no setor de petróleo e gás para quem quer fugir dos riscos políticos da Petrobras (PETR4).
Por último, a empresa responsável pelo apagão cibernético global que aconteceu em julho aparece entre os títulos para que busca exposição global sem tirar os pés da B3.
O motivo para investir nela agora? Você descobre a seguir na lista de 10 ações recomendadas para o mês.
GGBR4
“A Gerdau é a maior produtora de aços longos das Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais no mundo. Com operações nas Américas, na Europa e na Ásia e capacidade instalada combinada de mais de 25 milhões de toneladas de aço.
A companhia é a nossa preferida devido à sua maior diversificação geográfica e menor exposição a preços de minério de ferro que vem caindo nas últimas semanas.
O mercado doméstico de aço ainda parece desafiador, mas vemos um panorama mais positivo para a companhia no 2S24 com redução de custos da companhia começando a refletir nos resultados e preços maiores, dadas as implementações de aumento recentes.
Além disso, a companhia está negociando a múltiplos atrativos e menores que seus peers domésticos e globais, de aproximadamente 3.5-4.0xEV/EBITDA.” (Itaú BBA)
PRIO3
“Estamos mantendo nossa exposição ao setor de Petróleo & Gás em nosso portfólio 10SIM, mas substituindo a Petrobras pela Prio entre as ações recomendadas.
Não estamos pessimistas em relação à Petrobras. Pelo contrário, ainda acreditamos que a empresa oferece um bom potencial de carrego, juntamente com possíveis surpresas positivas em sua geração de caixa (FCFE) em 2025 e 2026.
No entanto, acreditamos que a Prio apresenta atualmente uma combinação melhor de maiores oportunidades de crescimento orgânico. Assim como múltiplos atraentes e potenciais catalisadores positivos no curto prazo. Como a resolução da greve do Ibama e M&As geradores de valor.
Além disso, acreditamos que essa ação reduz a exposição política de nosso portfólio em um momento em que as notícias sobre fusões e aquisições podem afetar o desempenho da Petrobras.
Recentemente, divulgamos uma nota descrevendo cinco motivos pelos quais as ações da Prio devem apresentar uma expansão de múltiplos. Vemos um potencial de queda das ações muito limitado, mesmo em um cenário de baixos preços do petróleo e níveis de produção.” (BTG Pactual)
CURY3
A Cury atua no ciclo completo da incorporação imobiliária, com grande expertise no segmento econômico, em projetos enquadrados especialmente nas faixas 2 e 3 do programa Minha Casa Minha Vida.
Um dos seus diferenciais é o foco de atuação nas regiões metropolitanas das capitais de Rio de Janeiro e São Paulo, dois dos principais centros urbanos do país, e que concentram uma parcela significativa do déficit habitacional do Brasil.
Interessante pontuar que sua atuação não se restringe a programas habitacionais, tendo conseguido diversificar progressivamente suas fontes de receitas para empreendimentos de médio padrão.
Enquanto aguardamos os resultados referentes ao 2T24, que serão divulgados na segunda semana de agosto, as prévias operacionais da Cury mostraram um trimestre forte, com números recordes em vendas líquidas, que atingiram R$ 1,75 bilhão no período (+46% a/a, +12,7% t/t), e um preço médio superando os R$ 301 mil por unidade (+8,3% a/a, +3,2% t/t).
A companhia também apresentou uma velocidade de vendas (VSO) de 50,5% no trimestre, substancialmente superior à média do setor, colocando a Cury como uma das principais construtoras do país, e uma opção de investimento viável no universo de companhias do setor listadas na B3.” (BB Investimentos)
ITSA4
“Continuamos a considerar que as discussões sobre as alterações nos juros sobre capital próprio (JCP) são cruciais para a tese de Itaúsa.
Pois eliminariam algumas ineficiências fiscais e contribuiriam para a redução do desconto que as ações apresentam em relação ao valor de mercado da participação em suas investidas.
Até que isso ocorra, os dividendos do Itaú Unibanco continuam sendo um grande impulsionador para as ações.
Além de proporcionarem algum nível de proteção aos investidores.” (Ágora)
BPAC11
“Vemos um bom ponto de entrada para o papel do BTG Pactual no momento após a queda recente de suas ações. Gostamos de seu diversificado modelo de negócios.
Que tem gerado resiliência e boa performance. Esperamos a manutenção de resultados robustos para os próximos trimestres.
Embora o curto prazo permaneça desafiador, acreditamos que, a médio e longo prazo, o bom desempenho dos negócios do BTG faz dele uma história de crescimento atraente.
Adicionalmente, vemos suas ações negociando a 8,2x o lucro 2025e, o que nos parece um patamar atrativo.” (Safra)
ALUP11
“Acreditamos que Alupar oferece bons dividendos, crescimento e baixo risco. Além diversificar melhor as posições entre os ativos do setor elétrico na carteira de ações recomendadas de dividendos.
A Alupar é uma holding de controle nacional privado, que nasceu em 2007, com atuação no setor de energia, mais especificamente nos segmentos de transmissão e geração.
Tendo como objetivo o desenvolvimento e investimento em projetos no Brasil e nos demais países da América Latina.” (Guide)
VIVA3
“A Vivara é a maior varejista de joias do Brasil e atua de forma verticalizada através de seu parque fabril na Zona Franca de Manaus. Atualmente, a empresa está presente em mais de 392 lojas por meio de suas duas marcas.
A Vivara é a marca mais madura do grupo e é focada principalmente em produtos à base de ouro.
Enquanto a Life, por outro lado, atua em uma faixa de preço inferior. Com foco principal em prata e com uma proposta de valor que tem expandido o mercado endereçável da empresa para o segmento de presentáveis e deve ser a principal via de crescimento da empresa nos próximos anos.
Continuamos vendo a Vivara como o consolidador natural do mercado de joalheria no Brasil.
Além disso, esperamos uma melhora no momento operacional da empresa no segundo semestre de 2024. O que reforça nossa visão positiva com a tese.” (Itaú BBA)
TRPL4
“Tese de investimento atrativa que contempla crescimento e retorno via dividendos. Além de alta previsibilidade com o baixo risco do negócio e proteção contra inflação por ter receita indexada ao IPCA.
A companhia tem se destacado na conquista de novos projetos nos leilões de transmissão de energia desde 2018, inaugurando uma fase de expansão estimulada pelo recebimento de indenização de ativos antigos recebidos a partir de julho de 2017.
O atual ciclo da RAP (receita anual permitida), iniciado em julho de 2023, trouxe um reajuste de 3,9% referente ao IPCA acumulado em 12M que, somado ao incremento da indenização da RBSE, adicionou ~R$ 1,2 bilhão à receita anual da companhia.
Com isso, o retorno via dividendos deve permanecer por volta de 10% a.a., mesmo com a expansão em andamento.
O resultado do 1T24 mostrou, mais uma vez, os frutos da expansão em andamento, com forte crescimento de receita, geração de caixa e lucro líquido, e esperamos ver a mesma tendência no resultado do 2T24.
Durante o mês de julho, os papéis foram pressionados pela venda de quantidade significativa de ações detidas pela Eletrobras (93 milhões de ações foram vendidas em uma OPA precificada a R$ 23,50 por ação TRPL4).
No entanto, não houve mudança nos fundamentos da companhia e, portanto, consideramos o preço atual oportuno para compra.” (BB Investimentos)
C2RW34
“Estamos adicionando CrowdStrike (entre as ações recomendadas) após a queda de aproximadamente 40% em julho, causada pelo evento cibernético global de atualização dos seus softwares e pela interrupção momentânea de algumas atividades essenciais, como serviços financeiro, transportes e saúde.
Em nossa visão, os fundamentos da companhia seguem sólidos e o valuation está mais razoável nos patamares atuais, oferecendo uma relação de risco-retorno favorável para um horizonte de tempo de longo prazo.
As estimativas do mercado indicam que as atividades de segurança cibernética em 2023 geraram uma receita líquida entre US$ 190 e 222 bilhões, com perspectivas de crescimento de dois dígitos (mais de 10%) até 2028, justificando o nosso otimismo.” (BTG Pactual)
MCDC34
“Mantendo a lógica de ter teses de investimentos de empresas mais tradicionais, aumentaremos a nossa posição em McDonald’s, de 5% para 10%.
O resultado do 2T24, mesmo mostrando que a companhia ainda enfrenta dificuldades em trazer os consumidores de volta para suas lojas. Com a primeira queda nas vendas mesmas lojas desde o 4T20), parece ter tirado um peso do ativo. Uma vez que a ação se valorizou mais de 6% desde então.
Na teleconferência com analistas, os executivos da companhia deixaram claro que os consumidores seguem com dificuldades financeiras e tem reduzido o consumo fora de casa.
Mas a empresa segue buscando formas de trazer o sentimento de ser uma marca focada em valor para seus consumidores. Elaborando promoções e trabalhando em melhorias de produtividade para conseguir manter seus produtos acessíveis ao grande público.
O recente lançamento de um combo por US$5, por exemplo, que inicialmente havia sido alvo de críticas por parte dos franqueados por conta do impacto das margens dos estabelecimentos, permanecerá o resto do verão no hemisfério norte em 93% dos restaurantes nos Estados Unidos.
Nesse sentido, e também se beneficiando do rotation trade, entendo que vale a pena aumentar a exposição no ativo neste momento.” (Empiricus)
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