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A carteira Top 5 do Itaú BBA apresentou valorização de 7,4% em agosto, acumulando ganhos de 16,8% no ano, enquanto o Ibovespa subiu 6,5% no mesmo período. O portfólio busca capturar oportunidades de médio prazo, com foco em ações de maior risco e volatilidade. Para setembro, o banco substituiu Sabesp por Equatorial, justificando a troca pelo crescimento esperado de Ebitda e qualidade de alocação de capital. A Top 5 inclui Prio, Santander, B3, Eletrobras e Equatorial.
Antes de tudo, o portfólio é composto pelas cinco principais recomendações do banco de investimentos. Bem como busca capturar oportunidades de médio prazo.
Desde a sua criação, em janeiro de 2016, o Itaú BBA destaca que a performance acumulada da Top 5 é de 934%. Ante um desempenho do Ibovespa de 239%. Ainda que não seja o objetivo.
“A Top 5 busca retorno absoluto, ou seja, não tem a intenção de superar nenhum indicador específico (benchmark)”, diz o BBA.
“Apresentamos sua rentabilidade comparada ao desempenho do Ibovespa como mero balizador de expectativas”, acrescenta a instituição.
Dessa maneira, o banco aponta que o portfólio é voltado para investidores que tenham interesse em oportunidades de médio prazo.
Em suma, com apetite para risco acima da média e que tenham conforto com alta volatilidade.
A mudança ocorre mesmo após o papel valorizar mais de 100% desde sua inclusão na carteira, comenta o banco sobre o ajuste.
“Adicionamos Equatorial, que está entre as principais preferências em nossa cobertura no setor de energia. Com base em seu valuation atrativo, qualidade de alocação de capital, forte crescimento esperado de resultado operacional (Ebitda) e perspectiva de crescimento promissora”, diz o BBA.
“Além disso, a empresa anunciou um aumento de capital privado, variando entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões, ao preço de R$ 32,50 por ação (desconto de 8% vs preço atual das ações). Apesar do impacto da diluição resultante do aumento de capital, esta medida ajudará a empresa no seu processo de desalavancagem. Estimamos que a dívida líquida/Ebitda (por razões de covenant) atinja cerca 3,9 vezes (abaixo da projeção de 4,14 vezes anterior ao aumento de capital)”, finaliza a instituição.