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A XP divulgou recomendações de títulos de renda fixa para setembro, destacando três ativos de crédito privado: CDB Facta, CRI Cyrela e CRA BRF. O CDB Facta vence em 2026 com rentabilidade de 114% do CDI. O CRI Cyrela, com vencimento em 2028, tem rating AAA e taxa de 109,7% do CDI. Já o CRA BRF, com vencimento em 2034, oferece IPCA +7,74% e rating AAA. A XP recomenda diversificação e atenção ao perfil do investidor, prazo dos ativos e exposição a emissores, sugerindo não alocar mais de 1% a 3% em um único emissor de crédito privado.
Onde investir em setembro na renda fixa? A XP divulgou relatório de títulos recomendados para o mês. Entre eles, a Inteligência Financeira destaca a seguir três ativos de crédito privado indicados pela plataforma.
Antes de tudo, a XP explica no documento que o objetivo da lista de ativos de renda fixa é facilitar a busca de títulos por parte dos investidores.
“Não a consideramos como uma carteira propriamente dita. Uma vez que não visa superar índices específicos ao longo do tempo. Uma retirada de ativo não representa recomendação de venda”, diz o texto.
Ao mesmo tempo, a plataforma detalha que buscou apresentar ativos diversificados em termos de prazos, indexadores, emissores e setores. Em suma, visando reduzir o risco das carteiras globais dos clientes.
“Devido às características do mercado local de renda fixa, não apresentamos a performance histórica dos títulos. Pois muitas vezes é influenciada por baixa liquidez e seus preços e taxas indicativos podem não refletir necessariamente as negociações de mercado”, anota a casa.
Bem como ao prazo do ativo conforme os objetivos e o tamanho da alocação.
“Principalmente para crédito privado, não recomendamos exposição a um único emissor maior do que 1% a 3% do seu portfólio. Sendo menor quanto maior o risco da empresa”, afirma a casa.
Títulos de renda fixa recomendados
Agora, para setembro, a lista de indicações da XP para investir em crédito privado envolve um CDB (Certificado de Depósito Bancário).
Além de um CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e um CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio).
CDB Facta
O título tem vencimento em setembro de 2026 e rentabilidade estimada em 114% do CDI.
Conforme a XP, a Facta é uma instituição financeira fundada em Porto Alegre (RS) em 1996. Com foco no mercado de empréstimo consignado para as classes C, D e E.
“A Facta também oferta diversos produtos de crédito pessoal, como financiamento com garantia, refinanciamento de veículo. Cartão de crédito consignado, planos de seguros, crédito pessoal e crédito imobiliário”, diz a plataforma.
Atualmente, a financeira conta com mais de 150 lojas no país, presentes em 20 estados e operadas sob modelo de franquia.
Dessa maneira, a XP coloca entre os pontos positivos o fato de a emissora do CDB ser uma promotora relevante no país. Bem como ter expertise em crédito consignado.
Por outro lado, entre os pontos de atenção, a casa cita a qualidade da carteira e um descasamento de prazos entre passivos e ativos.
CRI Cyrela
Com vencimento em abril de 2028, isento de Imposto de Renda, o título tem rating de crédito AAA pela S&P e Moody’s. Portanto, tem baixo risco.
Enquanto a taxa indicativa na emissão do relatório da XP era de 109,7% do CDI. Já considerando o benefício do IR para os ativos isentos e ressaltando que o preço justo pode sofrer variações diárias.
Então, por que investir no CRI da Cyrela? A XP elenca a baixa alavancagem e geração de caixa positiva.
Também aponta a diversificação de receitas da empresa. Com operações nos segmentos de baixa, média e alta renda.
Sobre o título de renda fixa recomendado, o CRA tem vencimento em junho de 2034, rating AAA pela Fitch.
A rentabilidade neste começo de setembro era estimada em IPCA +7,74%. Isso já colocando na conta o benefício da isenção do IR.
Na visão da plataforma, a BRF possui três pontos fortes: portfólio de marcas relevantes, crescimento populacional mundial e baixa alavancagem.
Por último, há fatores a considerar antes de ter um título da companhia na carteira.
Dessa forma, a XP cita a correlação com o desempenho da economia e a exposição às cotações de grãos (commodities). Como também riscos sanitários e mudanças de hábitos alimentares da população.