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Qual é o melhor banco para investir no Tesouro Direto?
Você está na dúvida sobre qual o melhor banco para investir no Tesouro Direto? Nós, da Inteligência Financeira, fizemos uma comparação completa e revelamos logo abaixo.
Mas, antes, vale lembrar o que é esse tipo de investimento. O Tesouro Direto é uma das opções mais buscadas por quem quer investir sem abrir mão da segurança.
“Ele é uma alternativa de acesso aos títulos de dívida pública federal com um ticket mínimo de investimento baixo. É uma ótima opção para quem quer começar a investir com um montante menor, podendo escolher três tipos de indexadores: pré-fixado, Selic e IPCA”, explica Marcelo Boragini, sócio e especialista em renda variável da Davos Investimentos.
Para quem é o Tesouro Direto?
Pedro Despessel, analista de renda fixa do Simpla Club, explica que o Tesouro Direto é uma boa opção para todos os perfis de investidores pessoa física.
“Para quem está em busca de títulos para montar a sua reserva de emergência, o Tesouro Selic é uma excelente alternativa, pois traz segurança e liquidez”, ressalta.
Além disso, os títulos podem ser interessantes para proteger a carteira contra a inflação, principalmente no longo prazo.
“O Tesouro IPCA+ cumpre com maestria essa função, sendo uma opção primordial para compor uma carteira de investimentos de longo prazo e garantindo um ganho real ao investidor, assim como o menor risco de crédito do mercado brasileiro”, explica Pedro.
O que considerar antes de investir
Mesmo na renda fixa é importante prestar atenção em alguns pontos antes de investir. No Tesouro Direto, são dois principais: a liquidez e as taxas.
Liquidez
Quanto à liquidez dos títulos, a escolha depende da sua estratégia de investimento e do seus prazos para concretizar um sonho. “Títulos como o Tesouro Selic têm alta liquidez, o que significa que você pode resgatar seu dinheiro a qualquer momento”, explica Pedro.
Já outros títulos, como os Tesouros Prefixados e os Tesouros IPCA+, têm prazos definidos e podem ser mais adequados para estratégias de médio e longo prazo, já que podem sofrer com marcação à mercado.
Paula Bento, sócia da HCI Invest e planejadora financeira certificada pela Planejar, gosta de dividir essa escolha por objetivos. “O importante é avaliar qual o seu objetivo com o valor. É para longo prazo? Para a compra de bens? Segurança para o futuro? Se você não tem certeza, opte pelo Tesouro Selic pois tem liquidez diária e não tem risco de ter rentabilidade nominal negativa”, ressalta.
Taxas
Outro ponto de atenção quando o assunto é Tesouro Direto são as taxas cobradas para investir. “Algumas instituições financeiras podem cobrar taxas de administração para investir no Tesouro Direto. Este é um ponto importante que deve ser levado em consideração na escolha da instituição, considerando que uma alta taxa de custódia afeta significativamente a rentabilidade do investidor no longo prazo”, explica Pedro.
Qual é o melhor banco para investir no Tesouro Direto?
Hoje, grande parte das instituições financeiras já possuem a isenção de taxas para a custódia do Tesouro Direto. “Portanto, não há uma instituição ‘melhor’ do que outra para investir no Tesouro Direto, pois todas as instituições autorizadas pelo Tesouro Nacional oferecem acesso aos mesmos títulos”, ressalta Pedro.
Então, cuidado: algumas instituições cobram taxa de administração e isso vai diminuir sua rentabilidade. O próprio site do Tesouro alerta que a taxa de administração é uma cobrança feita por algumas instituições financeiras (corretora, banco ou distribuidoras de valores).
O objetivo dessa taxa é custear as atividades. O valor cobrado pode variar. Assim, você encontra a relação das instituições financeiras no site do Tesouro Direto, clicando aqui.
Da mesma forma dos impostos, as taxas são cobradas automaticamente. No entanto, o investidor deve manter o valor cobrado em saldo na conta corrente da instituição financeira.
Atendimento ao cliente
Na visão do especialista, além da taxa, o atendimento ao cliente e a plataforma de investimento oferecida por cada instituição são os principais diferenciais. “Sendo assim, é aconselhável comparar as taxas, ler avaliações e considerar a facilidade de uso da plataforma ao escolher uma instituição”, ressalta.
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