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Na receita para o novo semestre, a estratégia continua: investir bem é diversificar e estudar muito
Toda vez que olhamos para trás, temos a sensação de que o tempo passou rápido demais. Já entramos em agosto de 2024 e, olhando de hoje, o ano parece estar voando. Mas será que essa percepção vale quando pensamos em investimentos?
Talvez não, pois seguimos em um ambiente desafiador, com as diversas partes móveis se alterando de forma rápida e em cada momento com maior amplitude.
O segundo semestre de 2024 oferece uma gama de oportunidades para os investidores brasileiros, desde que estejam dispostos a fazer sua lição de casa e a tomar decisões informadas e estratégicas.
O que mudou para a segunda metade do ano?
A maioria dos cenários desenhados no final de 2023 ficou totalmente obsoleta. E mesmo aqueles caminhos alternativos que foram estruturados no primeiro semestre de 2024 já estão sendo questionados quando olhamos para este segundo semestre.
Mas todos esses desafios, que por vezes colocam à prova se nossas carteiras de investimentos estão adequadamente montadas para atender aos nossos objetivos, revelam grandes oportunidades se tivermos disciplina e expandirmos o nosso horizonte de investimento.
Quando olhamos os mercados locais, a classe da renda fixa segue atraindo a grande maioria dos recursos, seja através dos títulos que oferecem proteção à inflação, do investimento em títulos isentos ou mesmo da alocação em estratégias de crédito privado.
Essa visão segue sendo embasada pela perspectiva de as taxas de juros seguirem no nível dos dois dígitos, algo que até pouco tempo atrás não estava cristalizado.
ETFs de renda fixa e suas vantagens
Os ETFs de Renda Fixa atrelados aos índices IMAB5 (papéis do Tesouro Nacional IPCA+ com vencimento em até 5 anos) e ao IMAB (todos os papéis do Tesouro Nacional IPCA+) podem ser alternativas interessantes para essa alocação, considerando suas vantagens tributárias, como 15% de IR independente do tempo que ficar investido, ausência de IOF e come-cotas, além do investidor não precisar recolher o DARF, dado que ele é recolhido pela corretora.
E as oportunidades na renda variável?
Essa nova expectativa tem desafiado o mercado de ações brasileiro, o qual tem se mostrado resiliente. Pois, ao olharmos os últimos meses, ele tem conseguido demonstrar uma recuperação interessante.
Fatores como posicionamento técnico, valor das empresas e expectativa de lucros com seus respectivos dividendos têm conseguido atrair a atenção, ainda que de forma tímida, para uma classe de ativos que perdeu bastante espaço nos investimentos dos brasileiros de forma geral.
Renda passiva pode trazer ganhos
Nesse sentido, ETFs como o DIVD11, que seguem o índice de dividendos da B3, podem te ajudar a enfrentar esse ambiente, uma vez que são compostos por empresas já consolidadas em seus mercados de atuação, oferecendo um dividend yield que hoje está em torno dos 9% o qual é distribuído mensalmente para você.
Além disso, eles tendem a apresentar uma volatilidade menor do que o próprio Ibovespa, tendo também uma carteira bem diversificada com mais de 40 empresas.
A importância de olhar para fora do Brasil
Um outro tema que tem chamado atenção e que provavelmente vai seguir sendo importante diz respeito ao investimento internacional – diversificar os investimentos com estratégias globais é uma forma inteligente e necessária de posicionar sua carteira de forma adequada a navegar pelos tempos voláteis que temos atravessado.
Vale ainda falarmos da classe de ativos emergente – as criptomoedas representadas pelo bitcoin. Ainda que sigam apresentando uma volatilidade superior aos ativos tradicionais, continuamos a ver um número crescente de investidores se valendo dessa classe de ativos para gerar diversificação em seus investimentos ao mesmo tempo em que se busca retornos positivos.
É fundamental ter cautela e investir apenas uma pequena parte do portfólio nesses ativos, lembrando que a regra de bolso revela algo entre 1% e 3% de alocação.
Nesse sentido, ETFs como SPXI11, TECK11, BITI11 e REVE11 podem ser investimentos eficientes para compor a parcela de alocação internacional em seus investimentos.
Faça sua lição de casa para investir bem no 2º semestre
A educação financeira continua a ser uma ferramenta poderosa. Investidores bem-informados tendem a tomar decisões mais acertadas e a se proteger melhor contra as volatilidades do mercado.
Desenhar de forma acertada seus objetivos de investimentos e se manter fiel a eles pode te ajudar a poupar muito dinheiro, uma vez que te poupará de tomar decisões no calor da emoção.
Assim, reforço que, em um cenário global de incertezas, estar bem-informado e diversificado é a melhor maneira de se preparar para o futuro.
Vá em busca dessas oportunidades: a diversificação segue sendo o único almoço grátis em investimentos. Busque o seu!
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