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O que o Rock in Rio nos ensina sobre o longo prazo nos investimentos?
Há 30 anos, R$ 1 comprava 7 pãezinhos: hoje, compra apenas 1. Mas, quem aplicou R$ 1 mil remunerados a juros pós-fixado, tem mais de R$ 83 mil hoje em dia. Ficam explícitos aqui dois conceitos: o da inflação (que corrói o poder de compra) e o inegável poder do tempo sobre os investimentos (o poder dos juros sobre juros).
Mas e se relacionarmos esses conceitos com o maior festival de música e entretenimento do mundo?
Rock in Rio
10 anos antes do Plano Real, foi feito um investimento muito grande, nunca realizado e bem incerto para a época.
Foi a aposta em se fazer um festival de música com bandas internacionais do topo das paradas e escolhas que iniciavam na música nacional.
Há praticamente 40 anos, nascia o Rock in Rio!
O paralelo se dá não só em função do tempo (até para começar a contradizer a ideia de que, no Brasil, o longo prazo é 1 ou 2 anos).
Esses investimentos de longuíssimo prazo têm potencial de dar resultado. Afinal, o tempo é a única variável da equação de juros compostos que é exponencial.
Qual é a fórmula de sucesso?
Assim como o Rock in Rio faz sua seleção de artistas de cada dia, o melhor a se fazer é o lanche gratuito da diversificação: escolhendo bandas diversas que atraiam e agradem mais público e, no portfólio de investimentos, mesclando ativos que tragam melhor retorno para cada nível de risco que se corre.
Na próxima coluna, trago mais sobre investimentos e música. Por enquanto, as dicas foram sobre investir ao longo do tempo, diversificar e usar o poder acelerador dos juros compostos ao longo do tempo.
Acredite que o longo prazo chegará e vamos curtir o Rock in Rio Brasil 2024!
*Texto de Eduardo Forestieri, CFP® para o feed de notícias do íon; para ler este e outros conteúdos, acesse ou baixe o app agora mesmo.
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