- Home
- Onde investir
- Investimentos
- LCIs e LCAs: Banco Central sinaliza possível revisão de prazo mínimo para resgate
LCIs e LCAs: Banco Central sinaliza possível revisão de prazo mínimo para resgate
O diretor de Regulação do Banco Central (BC), Otávio Damaso, disse nesta quinta-feira (22) que as mudanças recentes nas regras de emissão das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) foram feitas “de forma cirúrgica”. Mas que talvez “tenhamos uma perninha errada”, que é a assimetria de prazo de resgate das LCI em comparação com as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
“A questão de assimetria do prazo da LCA está no radar e estamos estudando [mudanças]”, afirmou Damaso.
Quer descobrir quanto o seu dinheiro pode crescer em apenas 12 meses? A Calculadora de Renda Fixa da Inteligência Financeira é sua ferramenta ideal! Com nosso exclusivo método preditivo do íon Itaú, você simula o potencial retorno de seus investimentos em renda fixa. É simples, rápido e você só precisa informar o valor inicial de investimento e o quanto planeja depositar mensalmente para comparar entre Tesouro, CDB, LCI, LCA e Poupança. Não perca tempo, faça agora mesmo sua simulação e comece a planejar um futuro mais próspero!
Antes de tudo, com uma mudança imposta pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em fevereiro, o prazo mínimo para resgate desses títulos passou a ser de noves meses nas LCA. Bem como de 12 meses nas LCI.
Para Damaso, houve um descasamento com o prazo da LCA que “na visão do investidor de varejo” é bem parecido com a LCI.
As falas foram feitas durante evento promovido pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) em São Paulo.
Mudanças na poupança
Ainda durante o painel, Damaso destacou a importância crescente do mercado de capitais e dos instrumentos bancários no financiamento imobiliário. Ele disse que a poupança não deve ter o mesmo dinamismo visto no passado.
“É consenso que a poupança vai reduzir a participação como funding do financiamento imobiliário. Já estamos percebendo isso”, afirmou. Esse produto, no entanto, não deve desaparecer, considerando o “apelo cultural”.
Ele afirmou ainda que não acredita em mudanças estruturais na poupança “para ela voltar a ser pujante”. “Em alguns momentos se pensou em mudar. Mas há vários dilemas no caminho que não conseguimos equacionar”, explicou.
Com informações do Valor Econômico
Leia a seguir