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Você considera a inflação para investir? Pois deveria
Nos anos 1980 e 1990, o Brasil enfrentou um período prolongado de hiperinflação, que trouxe enormes desafios para quem queria investir. Desvalorização rápida da moeda, ajustes frequentes de preços, baixa confiança no sistema financeiro e instrumentos financeiros inadequados. Esses eram apenas alguns dos desafios vividos pela população quando se pensava em investimentos.
Assim, essa realidade fomentava a busca por ativos seguros e/ou que oferecessem alguma proteção contra a inflação, como imóveis, moedas fortes (dólar, por exemplo) e bens duráveis.
Essas alternativas refletiam a busca constante por proteção e preservação do valor do capital em um ambiente econômico extremamente instável.
Controle da inflação
A estabilização econômica só começou a ser alcançada com o Plano Real, em 1994. Ele conseguiu controlar a inflação e criar um cenário mais propício para investimentos diversificados e de longo prazo.
Assim, há 30 anos, o real substituía o cruzeiro real e encerrava os ciclos de hiperinflação no Brasil. Um ano antes do nascimento do real, em 1993, a inflação medida pelo IPCA acumulava 2.400%.
Por que o investidor deve olhar para a inflação?
E por que isso importa tanto para o investidor?
Ao pensarmos em objetivos de investimentos (compra de um bem como um carro ou uma casa, realizar um sonho como uma viagem ou mesmo garantir os meios para uma aposentadoria ou faculdade dos filhos), temos de pensar em termos reais.
Mas o que isso significa? Que não podemos pensar apenas na acumulação dos recursos, mas também no crescimento real, acima da inflação, desses recursos.
Sem esse ganho real, a inflação mostra (como mostrava nas décadas de 1980 e 1990 de forma substancial) o efeito da perda do poder de compra e a importância disso na vida das pessoas. Esse conceito é importante pois, sem o crescimento do nosso investimento acima da inflação, não conseguimos manter o nosso poder de compra ao longo do tempo.
Quer descobrir quanto o seu dinheiro pode crescer em apenas 12 meses? A Calculadora de Renda Fixa da Inteligência Financeira é sua ferramenta ideal! Com nosso exclusivo método preditivo do íon Itaú, você simula o potencial retorno de seus investimentos em renda fixa. É simples, rápido e você só precisa informar o valor inicial de investimento e o quanto planeja depositar mensalmente para comparar entre Tesouro, CDB, LCI, LCA e Poupança. Não perca tempo, faça agora mesmo sua simulação e comece a planejar um futuro mais próspero!
O risco do CDI
Mas e o CDI nessa história?
Olhe que interessante: muito provavelmente, você observa a rentabilidade dos seus investimentos comparando com o CDI. Está errado? Não, mas nesse sentido, o maior risco que qualquer investidor corre não é o de não superar o CDI, mas sim o de não saber se o seu poder de compra está sendo mantido como o passar do tempo.
Portanto, o CDI pode ser considerado uma boa medida de custo de oportunidade. Mas quanto usado como única referência numa estratégia de longo prazo, pode mascarar o risco de perda real nos investimentos.
Assim, à primeira vista, seus investimentos podem ter apresentado retorno positivo e isso traz a sensação de ganho, mas de fato eles não mantiveram seu poder de compra e, assim, em termos reais, a rentabilidade pode ter sido negativa.
Os ETFs como aliados na proteção do poder de compra
Investimentos de juros reais, como os ETFs de Renda Fixa compostos por títulos do Tesouro IPCA+, são aliados na construção de um portfólio que busca um retorno acima da inflação.
Por exemplo: enquanto a inflação desde 2003 foi de 214%, os índices da Anbima que representam esses títulos registraram performance superior a 1.000% no mesmo período, como você pode conferir clicando aqui.
Uma forma simples e segura de ter exposição a esses índices é por meio dos ETFs de Renda Fixa da Itaú Asset, que, além de terem um custo competitivo, oferecem vantagens tributárias como:
- 15% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital independente do prazo de investimento;
- Reinvestimento automático sem incidência de imposto;
- Sem IOF;
- Sem come-cotas;
- Recolhimento na fonte, sem emissão de DARF.
Use isso ao seu favor!
Um abraço e bons investimentos.
*Texto de Renato Eid para o íon; para ler este e outros conteúdos, acesse ou baixe o app agora mesmo.
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