Como deve ser a carteira de investimentos para iniciantes?
Saiba o que considerar nessa escolha e os melhores ativos para começar a investir
Uma boa carteira de investimentos para iniciantes pode variar de acordo com os objetivos e estratégias do investidor. De uma maneira geral, especialistas indicam que os primeiros aportes sejam feitos em uma reserva de emergência. “O investimento dessa reserva precisa ter boa liquidez. Ou seja, que possa ser resgatado a qualquer momento. Além disso, precisa ser um investimento conservador, sem muita volatilidade. E com uma taxa baixa ou zerada de administração”, explica Leticia Camargo, planejadora financeira CFP pela Planejar.
O valor da reserva deve ser capaz de suprir de 3 a 12 meses de despesas básicas. Quanto mais tempo, melhor. “Neste caso, o indicado é manter esse recurso em uma locação de liquidez diária com menor risco de crédito, como Tesouro Selic ou mesmo os CDBs de um banco de primeira linha”, ressalta João Ferreira, sócio e assessor da One Investimentos.
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Como montar uma carteira de investimentos para iniciantes
Com uma reserva de emergência pronta, é possível diversificar mais na escolha dos ativos para uma carteira de investimentos para iniciantes. Paula Bazzo, planejadora financeira CFP pela Planejar, destaca a importância de entender, antes de tudo, o objetivo com aquele investimento. “É importante parar e refletir sobre os objetivos e o grau de risco que você pode correr”, explica.
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Para investimentos de médio prazo, a planejadora destaca o Tesouro prefixado como uma opção interessante. Para o longo prazo, cita como um caminho possível os ETFs, que replicam a performance de índices, além dos títulos de Tesouro IPCA, que são mais longos e remuneram a inflação mais uma rentabilidade. “Fundos imobiliários também podem entrar nessa estratégia de longo prazo”.
Já João, da One Investimentos, explica que os ativos isentos de Imposto de Renda também podem ser uma boa opção para iniciantes. “Como exemplo temos as LCIs, LCAs e as debêntures incentivadas com boa avaliação de crédito”. Além disso, de acordo com ele, o ideal é buscar ativos com proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de até R$ 250 mil. Se os planos forem de longo prazo, vale pensar em uma previdência privada.
Por fim, o especialista faz um alerta importante. “Se o investidor está muito limitado à poupança, o primeiro passo é sair desse tipo de alocação. A rentabilidade de uma poupança comparada hoje a qualquer CDB de liquidez diária é muito baixa. Não vale a pena”.
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