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Investidor não deve aportar mais de 7% do portfólio em criptos como bitcoin e ethereum
Novo episódio do PodInvestir entrevistou João Piccioni e Marcello Cestari, da Empiricus
Mesmo turbinado por valorização superior a 100% nos últimos 12 meses, os gestores dos fundos de criptomoedas chamam atenção para o risco relacionado à classe.
Acostumados à volatilidade dos ativos, segundo eles, o aplicador não pode se deixar seduzir pelos múltiplos envolvidos no ramo.
Em entrevista ao PodInvestir, João Piccioni, diretor de investimento da Empiricus, e Marcelo Cestaria, especialista em fundos de criptomoedas, afirmam que o percentual aplicado em moedas digitais não pode ser superior a 7% do portfólio.
E isso levando em conta os perfis mais agressivos.
Confira a entrevista completa no Spotify. O PodInvestir também pode ser conferido nos principais players do mercado, além do YouTube.
“Um perfil moderado, um pouquinho mais progressivo, deveria ter de 2% a 3% nessa classe. Se você for agressivo, vai lá, 7%, alguma coisa por aí” afirma João Piccioni.
“É um ativo volátil, mas é um ativo que precisa ser lido também, como essa reserva de valor”, destaca.
E com relação a diversificação dentro da cesta de criptomoedas, é bom aplicar em moedas alternativas, mas com parcimônia.
“Dentro desses 3% (de investimento em cripto), 50% deveria estar em bitcoin”, observa.
O programa, então, apresentado pelo jornalista Renato Jakitas, conversou com dois especialistas para detalhar os porquês do novo rali dos criptoativos.
Assim, o episódio destaca se ainda vale a pena entrar no nicho. E, mais importante, até quando o investidor deve faturar com o novo frenesi do bitcoin.
Segundo eles, as criptomoedas, que recentemente bateram recorde de valorização, estão ainda na metade do atual ciclo de alta. Assim, ao menos nos próximos 12 meses, não existem grandes fatores de risco no horizonte desse investimento.
“Em nossa carta no começo do ano, a gente tinha uma estimativa de que o bitcoin ia bater os US$ 70 mil até o final de 2024. (Esse patamar) já foi”, diz João Piccioni. “Assim, dá para a gente pensar um bitcoin acima dos US$ 100 mil para o final do ano”, projeta.
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