CVM e ABCripto lançam dicionário cripto para ampliar conhecimento sobre economia digital

Com mais de 200 termos, o dicionário foi criado para orientar investidores

A operações ilegais representaram 0,34% do volume total transacionado com moedas digitais no ano passado - (Foto: Criptomoedas. /Illustration/File Photo/Reuters)
A operações ilegais representaram 0,34% do volume total transacionado com moedas digitais no ano passado - (Foto: Criptomoedas. /Illustration/File Photo/Reuters)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) lançaram nesta semana um glossário do universo de criptomoedas, ativos digitais, tokenização. O objetivo é padronizar as terminologias e ajudar a população a entender os termos técnicos desse ecossistema.

“Dessa forma, o glossário ajuda a compreender termos técnicos relativos às novas tecnologias financeiras, em especial às finanças descentralizadas (DeFi) e outras aplicações relativas à criptoeconomia, ao blockchain e aos investimentos em ativos digitais”, explica Paulo Portinho, Gerente de Educação e Inclusão Financeira (GEIF) da CVM.

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De acordo com ele, o projeto vai ao encontro de um trabalho da CVM de tornar a linguagem com o mercado mais clara e simples. Isso facilita o conhecimento e a aproximação com o investidor pessoa física, bem como o acesso ao mercado de capitais.

Assim, a ABCripto estruturou um grupo de trabalho para elaborar o documento. Este documento passou por uma revisão da CVM. As instituições buscaram, entre outros pontos, o consenso com relação às definições apresentadas no glossário. O objetivo é garantir que estejam em linha com conceitos e princípios das áreas de conhecimento de origem, além de aderência à legislação.  

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Dicionário cripto terá mais de 200 verbetes disponíveis 

Então, o dicionário cripto conta com mais de 200 verbetes listados em ordem alfabética, que podem ter um ou mais significados.

“O material é um marco para a criptoeconomia e para a sociedade. Não havia, até agora, um documento produzido por uma entidade que representasse o setor, além de educar a população no entendimento dos termos do mercado”, explica Fábio Moraes, coordenador do Comitê de Pesquisa e Educação da ABCripto.

De acordo com Nathalie Vidual, Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, a ideia é que o dicionário cripto passe por uma revisão periódica. “O glossário tem a intenção de ser um documento vivo, refletindo o próprio dinamismo da criptoeconomia”, complementa. Acesse o glossário

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