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Cripto: após superar US$ 73 mil em nova marca inédita, bitcoin desacelera alta
O bitcoin era negociado em alta no fim da tarde desta quarta-feira (13), ainda que tenha desacelerado após superar US$ 73 mil e fixar um novo patamar recorde nesta quarta-feira.
A forte demanda por ETFs de bitcoin à vista negociados em Nova York desde janeiro e a expectativa para o ajuste chamado halving mantêm a demanda pelas criptomoedas.
Após tocar o nível inédito de US$ 73.650,25, segundo a Binance, o bitcoin era negociado a US$ 72.968,10 (R$ 362.651,46), um ganho de 2,15% nas últimas 24 horas, segundo cotação da mesma plataforma. O ethereum, por sua vez, valia US$ 4.007,63 (R$ 19.917,92),com alta de 0,84%.
O estrategista sênior para mercados globais da Marex, Ilan Solot, disse, em nota, que o que acontece com o bitcoin é um movimento sem precedentes.
“Estamos na verdadeira descoberta de preços, com um reequilíbrio das carteiras privadas globais (e suspeito de algumas soberanas)”, escreveu o analista.
Solot destacou ainda que a redução pela metade na recompensa pela mineração do bitcoin (halving) em abril “causará um ‘evento de extinção em massa’ para os mineradores menos lucrativos”. “O bolo diminuirá, mas os mineiros cotados e bem capitalizados receberão uma fatia muito maior das recompensas”, completou.
Os fundos negociados em bolsa de bitcoin captaram bilhões de dólares de investidores desde que foram lançados em janeiro, mas seu mercado-alvo – consultores financeiros que gerenciam trilhões em ativos de clientes – seguiu em grande parte fora de alcance. Grande parte das compras até agora parece ter sido conduzida por investidores individuais.
E os céticos dizem que não está claro se esses compradores são novos no mundo das criptomoedas ou simplesmente estão mudando suas participações em bitcoins de produtos e bolsas de criptomoedas mais caras para ETFs de baixo custo e fáceis de usar.
Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
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