Bitcoin defende patamar de US$ 20 mil, mas segue sem força para avançar
As principais criptomoedas seguem negociadas com leve alta nesta quarta, dia em que os mercados de risco também oscilam perto da estabilidade no aguardo de novos indicadores econômicos.
Desde ontem o bitcoin retomou os US$ 20 mil, patamar que defendido nas últimas semanas, sem força para avançar antes dos demais ativos. Perto das 8h40 (horário de Brasília), a maior das criptomoedas era negociada a US$ 20.075, com alta de 1,6% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko. Já o ether, a segunda maior moeda digital, valia US$ 1.133,37, com avanço de 0,4%. No Brasil, o bitcoin era cotado a R$ 107.566 (alta de 0,9%) e o ether, a R$ 6.066,26 (alta de 1,2%), segundo o MB.
O valor de mercado somado de todas as criptomoedas totaliza US$ 944 bilhões.
Para André Franco, chefe do research do MB, ainda é cedo para o bitcoin definir uma tendência. “Desde o dia 15 de junho, quando o bitcoin atingiu pela primeira vez a marca de US$ 20 mil, entramos em uma zona de lateralização semelhante à anterior, que durou aproximadamente um mês. Por isso, dado o contexto atual, ainda é cedo para esperar uma definição do mercado”, disse.
Ele acredita, no entanto, que pode ser um bom momento de compra pensando em horizontes de longo prazo. “Já vemos os long term holders (investidores de longo prazo) voltando a acumular posições, ainda que de maneira discreta, mas acumulando”, afirmou.
Investidores seguem de olho nos desdobramentos da quebra do fundo Three Arrows Capital, que entrou com pedido de falência. A exchange Voyager Digital, que era uma das credoras do fundo, deve seguir o mesmo caminho depois que fracassou uma tentativa de venda. A corretora deu entrada a um pedido de proteção contra credores pelo Chapter 11 da lei de falência nos EUA.
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