Argentina quer cobrar taxas dos estrangeiros por universidades e hospitais públicos

Medida faz parte de uma série de mudanças que incluem um maior controle da imigração que o governo de Javier Milei pretende implantar
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O governo da Argentina pretende cobrar taxas de estrangeiros pelo uso de hospitais públicos e universidades. A medida faz parte de um plano de controle de imigração do governo de Javier Milei. O porta-voz do presidente, Manuel Adorni, afirmou que a taxa será uma fonte de financiamento para esses serviços e que novos controles serão implementados para impedir a entrada de imigrantes ilegais.

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O governo da Argentina anunciou na terça-feira (3) que pretende cobrar dos estrangeiros pela utilização dos hospitais públicos e das universidades. A medida faz parte de uma série de mudanças que incluem um maior controle da imigração que o governo de Javier Milei pretende implantar.

O porta-voz do presidente, Manuel Adorni, disse que a possível taxa cobrada aos imigrantes “representará uma fonte de financiamento para universidades e hospitais”, segundo a televisão “Todo Notícias”. Ele também anunciou que serão implementados novos controles para impedir a entrada de imigrantes ilegais no país ou expulsar os que já estão em solo argentino.

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    Em entrevista coletiva, Adorni argumentou que “o governo vai promover uma série de modificações no regime de imigração”. Segundo ele, o objetivo das medidas “é caminhar em direção a um país ordenado e que cuide de suas fronteiras e proteja os cidadãos argentinos”.

    Sobre a cobrança de taxas aos estrangeiros pelo uso dos hospitais públicos, Adorni argumentou que o objetivo é acabar com “os famosos passeios de saúde tão conhecidos” no país. O porta-voz presidencial citou o exemplo da cidade de Salta, que implementou a medida e viu o atendimento de estrangeiros cair 95%, segundo ele.

    “Um em cada três estudantes de medicina é estrangeiros”, disse o porta-voz de Milei para justificar a ideia de cobrar pelo ensino público dos cidadãos de outros países que decidem estudar na Argentina.

    Além da possibilidade de taxas para os estrangeiros, Adorni afirmou que o governo apertará o cerco à imigração. “Se um imigrante for apanhado quando comete um crime ou viola o sistema democrático, será expulso e proibido de entrar no país”, disse. Ele ainda anunciou que a fiscalização sobre a documentação dos estrangeiros que tentarem entrar no país será reforçada.

    Com informações do Valor Econômico

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