Bradesco BBI: proposta de fusão da EMS com a Hypera (HYPE3) é positiva, mas não deve se concretizar
O Bradesco BBI considera positiva a proposta de fusão da EMS com a Hypera (HYPE3), mas acredita que ela não se concretizará. O banco destaca que a oferta de R$ 30 por ação está 40% abaixo da valorização de 2023 e não inclui prêmio de controle, o que deve levar o conselho da Hypera a rejeitar a proposta. Em 2022, os controladores da Hypera já haviam negado uma fusão com a EMS por uma participação de 50%, acima dos 40% oferecidos agora. O Bradesco BBI mantém indicação neutra para as ações da Hypera, com preço-alvo de R$ 35,00.
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Embora considere positiva a proposta de fusão da EMS com a Hypera (HYPE3), que foi apresentada na segunda-feira, o Bradesco BBI não acredita que ela se concretize.
Se por um lado é favorável que um investidor relevante e com grande potencial de ampliação de sinergias mostre interesse pelo preço atual das ações da Hypera. Por outro, o banco acredita que o conselho da farmacêutica rejeitará a oferta por não incluir prêmio de controle.
Além disso, o banco menciona em seu relatório, assinado por Marcio Osako e Valeria Parini, que a oferta em dinheiro de R$ 30 por ação está cerca de 40% abaixo da valorização de 2023.
Outro fator que faz pressupor a negativa é que em 2022 os controladores da Hypera negaram uma fusão com a EMS porque a proposta era de 50% de participação. Acima da fatia de 40% oferecida agora pela EMS, segundo apurou o Valor.
Tendo isso em conta, os analistas acreditam que o mercado pode reagir negativamente e sustentam a indicação neutra para as ações da Hypera. Com preço-alvo de R$ 35,00, potencial de alta de 33,8%.
Com informações do Valor Econômico
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