Exploração de petróleo na Margem Equatorial não seria catalisador para Petrobras (PETR4), diz BTG

Banco reconhece que a questão continua sendo controversa

Empresas citadas na reportagem:

Apesar de crucial para a produção de petróleo do Brasil, a exploração na Margem Equatorial não seria um catalisador para a Petrobras (PETR4). Já que demoraria anos para ser desenvolvida, diz o BTG.

Na última segunda-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou ao recém-eleito presidente do Senado, Davi Alcolumbre, da intenção do governo em acelerar a exploração petroleira na Bacia da Foz do Amazonas, localizado na Margem Equatorial, conforme reportou o Valor.

Para os analistas do banco, se a Margem Equatorial se provar viável, sua exploração pode trazer benefícios significativos para a Petrobras. Bem como para os Estados do Norte, levando em consideração o sucesso na Guiana.

Além de a produção e exploração demorar anos, o BTG calcula que os compromissos de investimento estimado de curto prazo são limitados.

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    “A questão continua sendo controversa, pois o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] e o Ministério do Meio Ambiente se opõem à concessão de uma licença ambiental à Petrobras, enquanto o Ministério de Minas e Energia e os parlamentares da região Norte do Brasil defendem os benefícios econômicos do projeto”, comentam os analistas liderados por Luiz Carvalho.

    O BTG mantém sua recomendação de compra para os recibos de ações da Petrobras negociados em Nova York, com preço-alvo de US$ 20.

    Com informações do Valor Econômico