Zuckerberg avisa que Meta vai cortar empregos em várias rodadas de demissões

A empresa também vai cancelar projetos e reduzir taxas de contratação em busca de 'ano de eficiência'

O presidente-executivo da Meta (M1TA34), Mark Zuckerberg, disse em um e-mail à equipe nesta terça-feira que a empresa deve cortar novos empregos nos próximos meses, em várias rodadas de demissões. A empresa também vai cancelar alguns projetos e reduzir as taxas de contratação como parte do que ele chamou de “ano de eficiência”.

O anúncio ocorre após a demissão de cerca de 11.000 funcionários da Meta — ou cerca de 13% de sua força de trabalho — no final do ano passado. É provável que a nova rodada de cortes tenha aproximadamente a mesma magnitude das demissões, informou o “The Wall Street Journal” na semana passada.

As equipes de recrutamento da empresa serão cortadas primeiro, seguidas por reestruturações e demissões em seus grupos de tecnologia no final de abril, disse Zuckerberg. As equipes de negócios enfrentarão demissões em maio, acrescentou. A empresa também deixará de contratar cerca de 5.000 vagas em aberto.

Zuckerberg disse que a empresa deve lidar com uma mudança de longo prazo na economia, marcada pelo fim das baixas taxas de juros, crescentes tensões geopolíticas e novas regulamentações que implicam maiores custos.

“Neste ponto, acho que devemos nos preparar para a possibilidade de que essa nova realidade econômica continue por muitos anos”, escreveu Zuckerberg. “Dada essa perspectiva, precisaremos operar com mais eficiência do que nossa redução anterior de pessoal para garantir o sucesso.”

A Meta informou ainda que espera reduzir suas despesas anuais em cerca de US$ 3 bilhões em relação ao estimado em 1º de fevereiro. Agora, espera gastar um total de US$ 86 bilhões a US$ 92 bilhões este ano, incluindo os custos de suas demissões e reestruturações, que podem totalizar de US$ 3 bilhões a US$ 5 bilhões.

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