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Semana na bolsa de valores é dividida entre antes e depois do racha no Copom; confira
Empresas citadas na reportagem:
A semana na bolsa de valores pode ser resumida em uma palavra: emoção. Foi dessa maneira que o mercado operou, principalmente após a decisão rachada do Comitê de Política Monetária (Copom).
Assim, conforme noticiado pela Inteligência Financeira, os quatro indicados por Luiz Inácio Lula da Silva no Comitê votaram por um corte maior do que o anunciado, de 0,25 ponto da Selic.
Então, a decisão repercutiu forte no mercado na quinta-feira.
Quer saber mais sobre esse e outros assuntos que movimentaram a semana na bolsa de valores?
Acompanhe o resumo que eu preparei para você.
Segunda-feira: Copom ainda distante
Então, a semana começou com o mercado de olho mais na situação fiscal após a tragédia no Rio Grande do Sul do que na expectativa em torno da reunião do Copom marcada para quarta-feira.
Assim, a bolsa de valores andou de lado, fechou com leve queda de 0,03%, a 128.465 pontos.
Dessa forma, Leandro Ormond, analista da Aware Investments, comentou no dia: “O mercado está mais cauteloso nesta segunda-feira, após uma sexta-feira em que houve uma reação positiva com relação ao IPCA-15 e payroll”.
A curva de juros foi afetada por conta dos gastos necessários para a reconstrução do Rio Grande do Sul.
Confira como foi o fechamento da segunda-feira
Terça-feira: o dia das gigantes da bolsa
Dessa maneira, a bolsa de valores engatou uma boa alta, de 0,58%.
Retomou assim os 129 mil pontos. O desempenho foi marcado pelo protagonismo de empresas gigantes na bolsa de valores.
O Itaú (ITUB4) avançou 2,07% após resultados corporativos divulgados na noite da segunda-feira. Mas Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), Banco do Brasil (BBAS3), Eletrobras (ELET3) e Bradesco (BBDC4) também avançaram.
Então, na matéria em que a Inteligência Financeira ‘fechou’ o mercado na terça-feira, havia o comentário do repórter Raphael Coraccini de que o Copom impactaria com a bolsa nos próximos dias.
Foi o que aconteceu.
Confira como foi o fechamento da terça-feira
Quarta-feira: compasso de espera
Assim, a bolsa de valores operou em compasso de espera pela decisão do Copom que seria anunciada apenas após o fechamento.
Dessa forma, pode-se dizer que foi uma sessão sem novidades, correndo de lado mais uma vez e que terminou com pequena valorização de 0,21%, mantendo os 129 mil pontos alcançados na véspera.
O mercado, então, esperava por um corte de 0,25 ponto na taxa de juros. Mas talvez pouca gente previsse o que estava por vir: um Copom rachado.
Confira como foi o fechamento da quarta-feira
Quinta-feira: muita emoção na bolsa de valores
Então, como se ainda digerisse a decisão do Comitê de Política Monetária, a bolsa de valores experimentou queda de 1% e voltou ao patamar de 128 mil pontos, quase descendo para 127 mil pontos.
A análise feita no dia por Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, reforçou a percepção de que o mercado esperava pela queda, mas não pela forma como ela se deu.
“Dia bem negativo para a bolsa brasileira. Tivemos uma definição de corte da taxa, reduzindo a magnitude. Já esperávamos essa mudança de 25 bps na taxa, mas o que fez o mercado cair foi como a decisão foi transmitida”.
Confira como foi o fechamento na quinta-feira
Sexta-feira: mais um dia de queda
E o mercado sextou em queda. A bolsa de valores caiu 0,46%. E o índice terminou a semana em decepcionantes 127,6 mil pontos. A decepção só não foi maior porque a semana trouxe valorização de 0,7%. Pelo sim, pelo não, tudo acabou um pouquinho melhor do que começou na segunda-feira.
Confira como foi o fechamento de sexta-feira
Para acompanhar o dia a dia do mercado, acompanhe o morning call de todos os dias da Inteligência Financeira e prepare-se para o que vem pela frente.
Com reportagens de Aluísio Alves, Raphael Coraccini e Pedro Knoth
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