Sem tempo? Nossa ferramenta de IA resume para você! Clique abaixo para ler
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o corte de 0,5 ponto na taxa de juros dos EUA veio com atraso, mas deve iniciar um ciclo duradouro de reduções. Ele acredita que isso trará mais previsibilidade para a economia global. Sobre a alta da Selic para 10,75% ao ano, Haddad disse que não se surpreendeu e que comentará a decisão após a leitura da ata do Copom.
O corte de 0,5 ponto na taxa básica de juros nos Estados Unidos veio com atraso. Foi o que disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, a decisão do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) iniciará um ciclo duradouro de reduções de juros. Que beneficiará todo o planeta, na avaliação dele.
“Penso que (o corte de juros nos Estados Unidos) veio um pouco atrasado, mas veio. Nós estávamos esperando para junho o corte do Banco Central americano. Teve uma pequena turbulência no começo do ano que, de certa maneira, causou alguma turbulência em todos os mercados”, disse Haddad.
“O dólar subiu aqui, mas penso que agora (o Fed) deve entrar em uma trajetória de cortes. Eu penso que isso vai ser duradouro”, acrescentou o ministro.
Segundo Haddad, o início dos cortes de juros nos Estados Unidos trará mais previsibilidade para a economia global e evitará. Bem como reduzir a volatilidade no mercado financeiro nos próximos anos.
“Não acredito que em 2025, 2026, nós tenhamos surpresas. O que é ótimo para o Brasil e para o mundo. Porque isso dá um alívio doméstico grande e nos coloca uma responsabilidade de continuar fazendo um trabalho de arrumação da casa aqui para colher os frutos desses ventos favoráveis”, concluiu o ministro.
“Não me surpreendi [com o Copom], mas eu só vou comentar a decisão depois da leitura da ata, semana que vem, como de hábito. Vou dar uma olhada, vou conversar internamente, vou verificar o que esperar para o futuro próximo”, justificou.
Até meados do ano passado, Haddad comentava as decisões do Copom, criticando o atraso do Banco Central em começar a reduzir os juros e o tom de alguns comunicados. Quando a autoridade monetária começou a reduzir a Selic, em agosto do ano passado, o ministro celebrou a decisão.