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A operação de venda da rede de telefonia móvel da Oi vai gerar os recursos necessários para a execução do novo plano estratégico da Oi, afirmou o presidente da Oi, Rodrigo Abreu, em nota.
O negócio fechado entre a Oi e a aliança entre Telefônica, TIM e Claro foi aprovado hoje pelo Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). As teles vão pagar R$ 16,5 bilhões pelo ativo.
O plano da Oi visa, sobretudo, o fortalecimento de sua atuação no fornecimento de serviços de conectividade em fibra óptica em todo o país, além de serviços de atacado. À frente desse modelo está a V.tal, marca que se tornará uma empresa de infraestrutura de rede neutra. O controle da empresa já foi vendido à GlobeNet e fundos do BTG.
De acordo com a Oi, essa rede neutra “ampliará as condições de competição e acesso a infraestrutura por todos os players do mercado de telecomunicações”.
Em relação aos “remédios” (medidas condicionantes para preservar a competição) impostos pelo Cade para aprovar a transação, bem como os que foram estabelecidos na anuência prévia da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Oi afirmou que isso “afasta quaisquer preocupações concorrenciais decorrentes da operação, reduzindo barreiras à entrada e permitindo a expansão de novos competidores ao longo do tempo”.
Entre os diversos aspectos citados pela Oi como importantes com essa transação, está a viabilização da “redução da dívida da Oi, sendo principal fonte de caixa para pagar credores concursais e extra-concursais, dentre os quais encontram-se o BNDES, a Anatel, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, além de viabilizar a manutenção das demais atividades do processo de recuperação da companhia”.
Para Abreu, a aprovação é também um reconhecimento do papel da Oi no setor de telecomunicações no país. Além de seus serviços e infraestrutura, emprega 91 mil pessoas direta e indiretamente, afirmou.
Com informações do Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.