Rumo ao 2º turno: semana foi marcada pela guerra na TV e nas redes

As próximas duas semanas serão de muitas emoções na corrida presidencial

A semana foi marcada por polêmica religiosa na campanha eleitoral e a intensificação dos ataques pessoais na propaganda na TV dos candidatos.

Bolsonaro na Basílica

Bolsonaro participou da celebração na Basílica de Nossa Senhora Aparecida e foi recebido com um sermão repleto de indiretas do bispo local, já que a CNBB questionou o uso político da fé pelo candidato.

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Do lado de fora do Santuário, apoiadores promoveram confusão com equipes de TV que cobriam o evento, causando grande desgaste para o presidente com o eleitorado católico.

Lula foi para a rua

Já a campanha de Lula promoveu vários eventos de rua, na tentativa de mostrar que o petista consegue mobilizar multidões, o que vinha sendo questionado pelos adversários.

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Bolsonaro, por sua vez, está apostando tudo no apoio de Romeu Zema para virar o jogo em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, com 16 milhões de eleitores.

Guerra na TV e nas redes

Mas o que está pegando, de verdade, é a guerra da propaganda na TV e nas redes.

Como o segundo turno é uma competição de rejeição, os dois candidatos procuram potencializar a degradação da imagem do rival. E aí vale-tudo, satanismo, maçonaria, canibalismo e denúncias de crimes sexuais horrorosos contra crianças.

Tudo isso tem levado o TSE a agir frequentemente com retirada de conteúdos e aplicação de multas.

E também teve controvérsia envolvendo o governo e o Tribunal. Depois das críticas de Bolsonaro às pesquisas eleitorais, a Polícia Federal e o Cade abriram investigações contra os principais institutos sem explicar muito qual delito estaria sendo cometido.

Entendendo que essas medidas de órgãos do Executivo interferem indevidamente no processo eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes interveio e suspendeu as apurações, causando mais um foco de atrito com Bolsonaro.

Isso significa que teremos duas semanas de muitas emoções antes do segundo turno na corrida presidencial.

(Por Fábio Zambeli, analista-chefe do JOTA em São Paulo)

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