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Rui Costa: Lula anunciará mais ministros até o final da semana
O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), disse há pouco que o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciará até o final desta semana outros nomes do primeiro escalão. O próximo ministro do Planejamento estará na lista, comentou Costa. Por enquanto, a economista e professora Esther Dweck é uma das favoritas à nomeação para a pasta que fará parte do núcleo responsável pela pauta econômica no governo federal após o fatiamento do Ministério da Economia em três órgãos: Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria, Comércio.
Em rápida entrevista, Costa também assegurou que a “PEC da Transição” ainda é o ‘plano A’ do governo para abrir espaço no orçamento, mesmo diante da liminar concedida no STF retirando os recursos para ampliar a renda básica do teto de gastos. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados apoiado pelo PT na reeleição para o ano que vem, também definiu que o projeto é preferível a uma Medida Provisória (MP) para aprovar o novo limite do benefício.
MP pode ter ‘resultado abaixo da PEC’, diz Lira
Lira afirmou que a negociação para aprovação da PEC ainda é o melhor caminho para liberar recursos para o pagamento do Bolsa Família de R$ 600. A edição de uma MP com um crédito extraordinário, em sua avaliação, é “absolutamente desnecessária” e traria “resultados abaixo dos que a PEC pode dar”.
“Saliva, conversa, diálogo, cooperação, sinceridade e franqueza nas conversas, elas sempre produzem mais. Foi isso que nos acostumamos a fazer durante os dois anos que convivemos. Sem nenhum tipo de chantagem, sem nenhum tipo de extorsão, sem nenhum tipo de fisiologismo”, disse Lira à GloboNews.
A entrevista foi gravada antes da decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que retirou do teto de gastos a renda mínima, possibilitando a edição de um crédito extraordinário para o pagamento do programa social.
Lira contou que esteve com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que “a conversa foi para informá-lo dos limites que o Congresso vai ter, das dificuldades e facilidades dos textos tidos como necessários”. Ele apontou, contudo, que a Câmara não participou da elaboração da PEC aprovada pelo Senado e, por isso, há uma demanda de deputados de alterar a proposta, diminuindo o prazo de ampliação do teto de gastos.
“Nós não participamos da discussão do texto do Senado. isso nos causa dificuldades. O governo está consciente e estamos trabalhando para ser um facilitador”, garantiu. “Acho que tem mais dificuldade de manter dois anos. Vamos sentar com as lideranças para construir um texto que chegue a bom termo e vá ao plenário da Câmara e tenha sua aprovação confirmada”, disse o presidente da Câmara.
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