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Ministro do Trabalho fala em ‘endividamento em larga escala’ e diz que juros ‘sacrificam’ baixa renda
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quinta-feira (9) que o Brasil passa por “um endividamento em larga escala da população” e que os “juros altos sacrificam demasiadamente a baixa renda”.
As afirmações foram feitas na entrevista coletiva para comentar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a janeiro, divulgados mais cedo pela pasta. Além de comentar sobre dados do cadastro federal, o ministro disse que houve um impacto negativo nas vagas criadas no mercado de trabalho provocado pela crise da Americanas.
Caso Americanas impactou na criação de vagas, diz ministro
Para lidar com o endividamento da população, Marinho lembrou que o governo federal pretende implantar o Desenrola, programa de renegociação de dívidas de pessoas físicas. O programa pretende estimular a renegociação de 37 milhões de dívidas por meio de um fundo garantidor para bancos públicos e privados.
Ao comentar a criação de vagas formais de postos de trabalho no mês passado, o ministro também afirmou que as “Lojas Americanas acabam provocando [impacto no mercado]”.
Ele também destacou que as perspectivas para 2023 são de “uma política monetária ainda restritiva”.
No primeiro mês do ano, o Caged registrou a abertura líquida de 83.297 vagas de postos formais no Brasil, o menor resultado para o mês desde que o sistema do cadastro passou por mudanças, em 2020, sob ordem do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ministro cita ’14 mil obras’ para retomada do mercado
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou hoje que “as políticas que estamos desenvolvendo seguramente vão apontar para a retomada do mercado de trabalho” neste ano.
“Há 14 mil obras paradas”, disse em entrevista coletiva para comentar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a janeiro, divulgados mais cedo pela pasta.
Ele também citou o Novo Bolsa Família, o Desenrola, a reforma tributária e o reajuste do salário mínimo para R$ 1.320 como medidas que podem estimular o mercado de trabalho.
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