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Genial/Quaest: Lula lidera com 45%, seguido por Bolsonaro, com 23%, Moro e Ciro, ambos com 7%
Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta manhã, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança na disputa ao Planalto, com 45% das preferências dos eleitores, no cenário principal, contra 23% do presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) estão empatados com 7% das intenções de voto, assim como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o deputado federal André Janones (Avante), ambos com 2%, seguidos pela senadora Simone Tebet (MDB), com 1%, além de Rodrigo Pacheco (PSD) e Felipe D’Ávila (Novo), que não pontuaram.
Votos nulos e em branco somam 8%, e o percentual de indecisos é de 5%. O levantamento entrevistou 2 mil pessoas acima de 16 anos, presencialmente, entre os dias 3 e 6 deste mês. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A Quaest testou outros três cenários, mais enxutos. Nos cenários 2 e 3, os quatro primeiros colocados registram pontuação idêntica: Lula mantém os 45%, Bolsonaro oscila um ponto percentual, para 24%, Moro sobe dois pontos, para 9%, e Ciro ganha um e vai a 8%. No cenário 2, com Doria, o tucano registra 3%, e na terceira simulação, sem Doria e com Janones, o parlamentar mantém os 2%.
No quarto e último cenário, sem Moro e Doria, Lula vai a 47%, Bolsonaro para 26%, Ciro marca 9% e Janones fica com 3%. Em todas as simulações, considerando a margem de erro, Lula poderia ganhar a eleição já no primeiro turno.
Nos cinco cenários para o segundo turno, o petista venceria todos os adversários. No duelo com Bolsonaro por 54% a 30%, contra Moro por 52% a 28% e contra Ciro por 51% a 24%.
O presidente tem a maior taxa de rejeição, com 66% de eleitores que não votariam nele, seguido por Moro (62%), Doria (61%), Ciro Gomes (54%) e Lula (43%).
Na pergunta que busca aferir o potencial de uma terceira via, Lula é o preferido por 45% dos eleitores, Bolsonaro detém 24% e 25% dizem que não querem nem Bolsonaro nem Lula. As alternativas à polarização, no entanto, estão fragmentadas em várias pré-candidaturas.
Nas respostas espontâneas, quando não é apresentada uma cartela de nomes aos entrevistados, Lula registra 28% das intenções de voto, Bolsonaro 16% e outros totalizam apenas 4%. Esses eleitores são considerados os mais fidelizados e uma espécie de piso de votos para os pré-candidatos.
No recorte por regiões, o Nordeste, com 26,8% dos eleitores do país, continua sendo o maior reduto eleitoral do PT, onde Lula obtém 61% das preferências, bem distante de Bolsonaro, com 13%. No Sudeste, que reúne 42,7% do eleitoral nacional, o petista tem 40% contra 26% do presidente.
A preferência por Lula é inversamente proporcional à renda dos eleitores. Entre os que ganham até dois salários mínimos, o ex-presidente marca 55% a 16% contra Bolsonaro. Entre os que recebem de dois a cinco salários, o petista e o presidente ficam com 44% e 25%, respectivamente. Quando o eleitor ganha mais de cinco salários mínimos, os dois empatam em 31% das preferências.
A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral sob o número BR-08857/2022.
Com Valor Pro, serviço de informação em tempo Real do Valor Econômico.
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