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Dilma Rousseff é eleita para a presidência do banco do Brics até julho de 2025
O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), também conhecido como banco do Brics, anunciou em sua página que o conselho de governadores da entidade elegeu, por unanimidade, a economista e ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, para exercer a presidência do banco.
O mantado tem início imediato dura até julho de 2025. Dilma assume o posto no lugar do diplomata Marcos Troyjo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2020. Com sede em Xangai, na China, Dilma chegará para assumir o posto nos próximos dias, junto com a caravana do presidente Lula ao país.
No site da entidade, o NDB destaca que como presidente do Brasil, Dilma Rousseff concentrou sua agenda em garantir a estabilidade econômica do país e a geração de empregos.
“Além disso, durante seu governo, o combate à pobreza foi priorizado e os programas sociais iniciados na gestão do presidente Lula da Silva foram ampliados e reconhecidos internacionalmente. Como resultado de um dos mais amplos processos de redução da pobreza da história do país, o Brasil foi retirado do Mapa da Fome da ONU”, diz o texto.
Na atuação internacional, o texto do NDB destacou que o governo Dilma promoveu o respeito à soberania das nações e a defesa do multilateralismo, do desenvolvimento sustentável, dos direitos humanos e da paz.
“Sob seu governo, o Brasil esteve presente em todos os fóruns internacionais de proteção do clima e do meio ambiente, culminando com participação decisiva na consecução do Acordo de Paris”, completou.
O Novo Banco de Desenvolvimento foi estabelecido com o objetivo de mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países conhecidos como BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e outras economias de mercado emergentes e países em desenvolvimento, complementando os esforços de instituições financeiras multilaterais e regionais para o crescimento e desenvolvimento global.
Em 2021, o NDB iniciou a expansão de membros e admitiu Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai como seus novos países membros.
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