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Eleições 2022: Seis candidatos à Presidência se enfrentam pela 1ª vez
O debate entre os candidatos à presidência da República promovido pelo UOL, Folha de S.Paulo, Band e TV Cultura começou às 21h deste domingo (28). É a primeira vez que os presidenciáveis se enfrentam frente a frente durante a campanha. O debate reúne os pleiteantes mais bem colocados nas pesquisas: Lula, Bolsonaro, Ciro, Tebet, Soraya e D’Avila.
O debate foi dividido em três blocos:
Primeiro bloco
Perguntas sobre temas sorteados. Candidatos tiveram um minuto e meio para responder.
Candidatos puderam questionar seus adversários, com réplica e tréplica.
Segundo bloco
Jornalistas fazem perguntas e escolhem quem comenta. Um minuto para a pergunta e um minuto para o comentário. O candidato que responde terá quatro minutos para dividir como quiser entre resposta e réplica
Terceiro bloco
Os convidados podem fazer perguntas entre si. Haverá também uma rodada de perguntas sobre temas sorteados e as considerações finais, de 2 minutos para cada.
Considerações finais
D’Ávila critica mensalão e Orçamento secreto
Felipe D’Ávila faz considerações finais. Diz que só é possível fazer a economia crescer se tirar poder do Estado. “Precisamos de gente com caráter e competência”, afirma o candidato do Novo, antes de criticar o mensalão e o Orçamento secreto.
D’Ávila então elogia o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, representante de seu partido e candidato à reeleição.
Thronicke diz que quer tirar ‘país do atoleiro’
Soraya Thronicke faz considerações finais. Ela repete a proposta do imposto único de seu programa de governo elaborada pelo economista Marcos Cintra.
“Quero dizer para vocês que para tirar nosso país do atoleito tem de ser quatro por quatro, tem de ser 44”, afirma, em referência ao número do partido União Brasil.
Tebet fala contra a polarização Lula-Bolsonaro
Tebet faz considerações finais: “Temos dois candidatos falando do passado, alimentando o ódio, dividindo as famílias”, reclamou, em referência à polarização Lula-Bolsonaro.
“Vamos fazer diferente, vamos colocar as pessoas em primeiro lugar”, prossegue a candidata do MDB. “Quero dizer que o Brasil verdadeiramente precisa mudar.”
Bolsonaro ataca Lula, que responde
Bolsonaro faz considerações finais: “Desculpe os demais candidatos, mas está polarizada a eleição“, afirma.
O presidente usa seus últimos minutos para atacar Lula e tenta associá-lo à Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia e Nicarágua.
“O que vai acontecer com esse país se esse presidiário voltar à cena do crime?”, diz Bolsonaro, que chama, de novo, Lula de ex-presidiário.
Lula tem um direito de resposta concedido pela organização do debate. O petista afirma que foi preso “para que Bolsonaro fosse eleito presidente” e lembra que as condenações foram canceladas pela Justiça.
“É apenas de dizer da irresponsabilidade de quem me chamou duas vezes de presidiário. Ele sabe as razões pela qual fui preso”, diz Lula. “Estou muito mais limpo do que ele e os parentes dele. Fui julgado e foi considerado inocente.”
Lula presta solidariedade a mulheres atacadas por Bolsonaro
Lula faz suas considerações finais. Presta solidariedade à Simone Tebet e à jornalista Vera Magalhães, atacadas por Bolsonaro durante o debate. “Eu não entro no campo da promessa fácil porque eu sei o quanto é difícil”. O petista exalta números de seu governo na economia.
O primeiro a fazer suas considerações finais é Ciro Gomes. Agradece aos que acompanharam o debate, aos “ilustres opositores” e diz que sua “luta” é contra o modelo econômico e contra o “modelo de governança” adotado pelos últimos presidentes. “O amor de minha vida é o Brasil”, diz o candidato do PDT.
Ciro: ‘O amor da minha vida é o Brasil’
O primeiro a fazer suas considerações finais é Ciro Gomes. Agradece aos que acompanharam o debate, aos “ilustres opositores” e diz que sua “luta” é contra o modelo econômico e contra o “modelo de governança” adotado pelos últimos presidentes. “O amor de minha vida é o Brasil”, diz o candidato do PDT.
Terceiro e último bloco do debate
Neste terceiro bloco, os candidatos podem fazer perguntas entre si. Haverá também uma rodada de perguntas sobre temas sorteados e as considerações finais, de dois minutos para cada.
Lula não se compromete com cota de mulheres no ministério
Lula diz que não irá assumir compromisso numérico de indicação de mulheres no governo. Ele disse ter orgulho de ter indicado o primeiro negro para o STF, referindo-se a Joaquim Barbosa, e de ter indicado Cármem Lúcia para a corte.
Segundo ele, o governo poderá ter até mais mulheres que homens, mas não faz sentido estabelecer uma meta numérica.
Simone Tebet, ao comentar, disse que, se for eleita, irá compor 50% de seu governo com mulheres e também seguirá proporção de negros.
Ciro relembra assalto sofrido por Bolsonaro
“Arma só serve para matar”, diz Ciro Gomes. Em tom de deboche, ele lembra que “Bolsonaro, militar, foi assaltado numa moto no Rio de Janeiro e o bandido levou a arma dele”, referindo-se a uma ocorrência antiga.
Bolsonaro chama Lula de ‘ex-presidiário’
Em direito de resposta concedido pela organização do debate, Bolsonaro chama Lula de “ex-presidiário” e lembra fala controversa do petista sobre covid-19.
Lula pediu direito de resposta à ofensa feita por Bolsonaro. A solicitação do petista foi negada.
D’Ávila pergunta a Thronicke sobre fundo eleitoral
Felipe D’Ávila pergunta a Soraya Thronicke a respeito do milionário fundo eleitoral.
O Novo, partido de D’Avila, não usa dinheiro do fundo. O União Brasil, partido de Soraya, é o destinatário da maior fatia dos recursos.
“Nem todos têm o patrimônio que o senhor tem”, responde ela ao colega. Segundo a senadora, as mulheres jamais teriam acesso à política “se não tivéssemos o fundo eleitoral para financiar a democracia”.
Tebet afirma que houve corrupção no governo Bolsonaro
O ex-presidente Lula escolhe Simone Tebet para responder sobre a pandemia. O petista pergunta se houve ou não corrupção na atuação do governo Bolsonaro diante da covid-19. A senadora atuou na CPI da Covid.
“Houve corrupção, sim”, diz Tebet. Houve, segundo ela, “tentativa de comprar vacinas superfaturadas, tentativas de pagar antecipadamente US$ 45 milhões num paraíso fiscal numa vacina que não tinha comprovação científica”.
Tebet reclamou de ter sido processada por um ministro de Bolsonaro quando denunciou o caso. “Teve esquema de corrupção [no governo Bolsonaro] como teve no governo de vossa excelência”, disse a emedebista em referência a Lula.
Bolsonaro pergunta a Ciro sobre ‘questão de mulher’
O presidente Jair Bolsonaro (PL) escolhe perguntar a Ciro Gomes (PDT) sobre a “questão de mulher”. Bolsonaro lista programas do governo voltados para mulheres.
Ciro responde: “O senhor não percebe, não dá valor ou não respeita essa grave questão feminina”. E lembra de quando o presidente, ao se referir à própria filha, disse que só nasceu menina porque “deu uma fraquejada”.
Bolsonaro retruca: “Eu já falei da fraquejada, me desculpei e me desculpo novamente. E você disse que a missão de sua mulher era dormir contigo. Espero que peça desculpas também.”
Na tréplica, Ciro afirma: “Você corrompeu todas as suas esposas.” O pedetista lembra ter pedido desculpas pela declaração à época.
“Eu não queria trazer esse tipo de argumento aqui. É só por sua falta de caráter. Simular afogamento, dizer que não é coveiro”, diz Ciro.
Ciro e D’Ávila fazem tabelinha para criticar Lula
Ciro Gomes (PDT) e Felipe D’Ávila (Novo) fazem tabelinha para criticar Lula e o PT.
O candidato do PDT repete que Lula é responsável pela chegada de Bolsonaro à Presidência.
O candidato do Novo fala em escândalos de corrupção e critica desempenho econômico dos governos petistas.
Lula a Thronicke: ‘Sua empregada viu melhora’
A candidata do União Brasil, Soraya Thronicke, decide perguntar ao ex-presidente Lula sobre economia e a questão tributária.
Lula afirma que o governo dele reduziu a dívida pública de mais de 60% do PIB para 39%, reduziu a inflação, gerou 22 milhões de empregos e fortaleceu reservas internacionais.
Soraya Thronicke, ao comentar, afirma que “esse mundo” só existe na propaganda de Lula e, dirigindo-se a ele, afirma: “Seus economistas são todos mofados”.
Lula afirma que a candidata pode não ter visto as coisas boas de seu governo, “mas seu motorista viu, seu jardineiro viu, sua empregada viu”.
Tebet a Bolsonaro: ‘Por que tanta raiva das mulheres’
A candidata do MDB a presidente, Simone Tebet, escolhe Jair Bolsonaro para responder sobre violência contra a mulher. “Por que tanta raiva das mulheres”, questiona a senadora.
Tebet afirma que Bolsonaro defendeu político que mandou matar uma parlamentar (referindo-se ao caso Talvane Albuquerque, mandante do assassinato de Ceci Culha, em 1998), votou contra direito de empregadas domésticas, ameaça jornalistas, comete misoginia e agride mulheres.
Bolsonaro diz que não há “provas” de que ele faça algo contra as mulheres. “Chega de vitimismo. Somos todos iguais”, diz o presidente. “Muitas mulheres no Brasil me amam, porque eu sou a favor da família.”
O presidente diz que Tebet está fazendo “joguinho de mimimi” e louva a primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Bolsonaro diz que é atacado porque acabou com a “harmonia da corrupção”.
Segundo bloco do debate
Neste bloco, jornalistas fazem perguntas e escolhem quem comenta. Haverá um minuto para a pergunta e um minuto para o comentário. O candidato que responde terá quatro minutos para dividir como quiser entre resposta e réplica.
Candidato do Novo vira alvo nas redes; entenda
O candidato à Presidência Felipe D’Ávila virou alvo de piada nas redes sociais no primeiro debate. Durante uma fala, Felipe D’Ávila disse que é um cidadão do povo brasileiro. Com essa aspa, internautas não perdoaram e ironizaram no Twitter.
O vereador de Porto Alegre Matheus Gomes (PSOL) foi um dos nomes que comentou a fala de candidato do Novo: “O homem tem patrimônio de mais de R$ 24 milhões e quer pagar essa. Tá bom”, escreveu.
Na plataforma Google Trends, a pesquisa sobre o patrimônio do candidato foi alvo de busca repentina após o início do debate.
Já o humorista Antônio Tabet comparou o candidato do Novo a um filho de milionário “que quer ser representante de turma”. Após o início do segundo bloco, os internautas passaram a tuitar sobre a ausência de protagonismo de Felipe D’Ávila no debate. “Ainda está no estúdio”, escreveu um.
Thronicke relembra alcunha de ‘tchutchuca’ de Bolsonaro
Em referência indireta a Bolsonaro, Soraya Thronicke critica homem que é “tchutchuca” com outros homens, mas se comporta como “tigrão” contra mulher. É uma alusão a um youtuber que, dias atrás, foi abordado por Bolsonaro quando o chamava de “tchutchuca do Centrão” em Brasília.
Embora não tenha sido citado nominalmente, Bolsonaro pediu direito de resposta. A equipe da emissora avaliou a solicitação do presidente e negou o pedido.
Tebet a Bolsonaro: ‘Não tenho medo de você’
“Eu não tenho medo de você nem de seus ministros”, diz Simone Tebet, do MDB, dirigindo-se a Bolsonaro.
A senadora do MDB foi xingada pelo presidente no começo do segundo bloco do debate. Ela chegou a pedir direito de resposta, mas o instrumento foi negado pela organização do debate.
Soraya Thronicke, candidata do União Brasil, prestou solidariedade a Tebet e à jornalista Vera Magalhães, também atacada por Bolsonaro durante o debate.
Thronicke disse “virar onça” quando vê uma falta de respeito como a que aconteceu.
Lula acena a Ciro, que o repele
Lula diz ser grato a Ciro Gomes pelo fato de o atual rival ter participado de seu governo. Afirma que tem respeito por três personagens políticos: Mário Covas, Roberto Requião e Ciro Gomes.
“Eles têm o coração mais mole que a língua”, afirma. “Espero que o Ciro nessa eleição não vá para Paris”, completa. E acena ao PDT, caso vença a eleição.
Na réplica, Ciro afirma que Lula apela para a emoção, mas afirma que o PT é o responsável pela ascensão de Bolsonaro à Presidência.
Ciro responde sobre vacinação; Bolsonaro xinga jornalista
Ciro Gomes diz que “tudo está fora do lugar no Brasil” e que fica “indignado” com as falas de Bolsonaro. Lembra de desemprego, informalidade, falta de medicamentos. Afirma que questão da vacinação da população “é trivial” e pode ser resolvida.
No momento de comentar a resposta de Ciro, Bolsonaro se exalta e passa a atacar a jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, que fez a pergunta a Ciro. Bolsonaro criticou também Simone Tebet, que foi atuante na CPI da Covid.
O presidente usou todo o tempo que tinha para xingar a jornalista e a senadora e não comentou a resposta de Ciro.
Ciro responde sobre vacinação, com comentário de Bolsonaro
Ciro Gomes diz que “tudo está fora do lugar no Brasil” e que fica “indignado” com as falas de Bolsonaro. Lembra de desemprego, informalidade, falta de medicamentos. Afirma que questão da vacinação da população “é trivial” e pode ser resolvida.
Bolsonaro promete manter Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023
Bolsonaro promete manter Auxílio Brasil de R$ 600 em 2023. “Onde tirar dinheiro? Dentro da responsabilidade fiscal”, diz o presidente. “Como conseguir recurso? Não roubando.”
O presidente afirma ainda que irá aumentar a arrecadação diminuindo impostos. E critica proposta de taxação de grandes fortunas.
Lula, escolhido pelo jornalista para comentar a resposta de Bolsonaro, lembra que as Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) preveem Auxílio Brasil de R$ 600 apenas até dezembro de 2022. “Há uma mentira no ar”, diz o petista.
Primeiro bloco do debate
O debate começou com os candidatos falando sobre economia. Luiz Felipe d’Avila (Novo) afirmou que a economia brasileira está estagnada há mais de vinte anos e que é preciso cortar desperdício da máquina pública.
Já a candidata do União, Soraya Thronicke disse que a solução do país é o Imposto Único Federal, que pretende implementar, caso eleita.
Tebet e Bolsonaro: O que fazer para reduzir o clima de tensão no país?
Ao tomar a palavra, Tebet disse que a harmonia dos poderes depende de um presidente que saiba cumprir a Constituição e seus papéis. A candidata disse que Bolsonaro ataca a democracia, não respeita imprensa livre nem o Supremo, e que é necessário trocar o presidente para haver paz no país, o que permitirá o crescimento econômico. Jair Bolsonaro, por sua vez, disse que escolheu ministros por critérios técnicos o que causou desconforto por partes de partidos como o MDB. Ele disse ter abalado com essa harmonia e disse haver ativismo judicial no Brasil. Criticou a decisão de Alexandre de Moraes que, a pedido da PF, autorizou investigação contra empresários suspeitos de fazerem discursos contra a democracia. Entretanto, Bolsonaro negou haver desarmonia entre ele e os Poderes.
Bolsonaro ataca com acusações de corrupção. Lula responde com resultados sociais.
Na primeira oportunidade de confronto direto entre os candidatos, o presidente Jair Bolsonaro escolhe perguntar a Lula sobre corrupção. Lula responde com resultados sociais.
Bolsonaro cita R$ 900 bilhões de dívida, “desmandos”, “refinarias não concluídas” no governo do PT. Pergunta se Lula quer voltar ao poder para restaurar a corrupção.
Lula responde que Bolsonaro cita “números mentirosos”.
Ciro escolhe perguntar a Bolsonaro
O candidato do PDT a presidente, Ciro Gomes, decide questionar o presidente Jair Bolsonaro. Ciro confronta Bolsonaro sobre a declaração de ontem do presidente, de que não há pessoas com fome no Brasil.
Bolsonaro responde que a inflação no Brasil é uma das menores do mundo, que seu governo colabora na geração de empregos e que o total de miseráveis no país vem caíndo. Cita aumento do Auxílio Brasil para R$ 600. “Alguns passam fome, sim – não nesse número exagerado. Então, Ciro, com todo respeito: nós fazemos a nossa parte.”
Na tréplica, Ciro cita pesquisa que contabiliza 33 milhões de brasileiros passando fome. Bolsonaro diz que seu governo está combatendo a fome sem colocar em risco a responsabilidade fiscal.
D’Ávila pergunta a Ciro sobre educação
Felipe D’Avila, do Novo, pergunta a Ciro Gomes, do PDT, sobre educação.
Ciro afirma que, com o mesmo dinheiro já aplicado hoje, a qualidade do ensino já poderia ser bem melhor. Mas afirma que não basta. O pedetista defende “mudar o padrão da educação para oferecer pedagogia digital” e ressalta necessidade de melhoria do financiamento.
Para D’Avila, o foco tem de ser no ensino profissionalizante e na qualidade dos professores.
Enquanto debate transcorre, tensão nos bastidores
Quase saiu pancadaria agora no lounge da Band. O bolsonarista Ricardo Salles e o lulista André Janones se exaltaram e precisaram ser separados pela segurança. Confusão começou quando Lula citou queda no desmatamento em seu governo e Salles contestou aos gritos #OGlobonasEleicoes pic.twitter.com/lf8moOOvKV
— Bernardo Mello Franco (@BernardoMF) August 29, 2022
Durante o debate presidencial na Band, o deputado federal André Janones (Avante) e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL) bateram boca depois que Lula (PT) citou a redução nos índices de desmatamento durante o seu governo.
Em imagens nas redes sociais, é possível ouvir Janones xingar Salles de “bandido” e “vagabundo”, além de chamar o oponente para um embate físico: “bate aqui, machão”. Em resposta, o ex-ministro disse que o parlamentar era “biscoiteiro” e o chamou de “Rachanones”, em referência às suspeitas de rachadinha no gabinete do deputado.
A segurança do evento ameaçou retirar Janones do estúdio, mas o parlamentar protestou e disse que só sairia se Salles também deixasse o local. No final, o clima amenizou e os dois ficaram.
Thronicke questiona Tebet sobre saúde
Soraya Thronicke pergunta para Simone Tebet sobre saúde. A candidata do União Brasil quer saber como diminuir a fila no SUS.
Ao responder, Tebet mira em Bolsonaro. Lembra da pandemia e diz que o problema teria sido menos pior se o país “tivesse um presidente sensível”.
Tebet lembra que Bolsonaro negou vacina aos brasileiros e menciona corrupção. A candidata do MDB promete, se eleita, decretar estado de calamidade pública “apenas para isso [saúde]”, como forma de auxiliar Estados e municípios nessa área.
Lula pergunta a D’Ávila sobre meio ambiente
Lula pergunta a D’Avila, do Novo, sobre a questão climática. Na tentativa de fazer o rival criticar o governo Bolsonaro, Lula pede a opinião do rival sobre o que está ocorrendo no Brasil nesta área atualmente.
Mas D’Avila não morde a isca. Fala da oportunidade de o país ser uma potência verde, defende energia renovável e “emprego verde”, um meio para atrair investimentos externos. O candidato do Novo ainda reinvindicou apoio ao agronegócio.
Tebet pergunta a Thronicke sobre educação
Provocada por Tebet a falar sobre educação, Thronicke lança a proposta de isentar todos os professores do país do pagamento de Imposto de Renda. “Tanto do ensino público quanto do privado”, afirmou. O impacto econômico disso, segundo ele, seria de “apenas” R$ 10 bilhões por ano.
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