Câmara e Senado querem discutir em conjunto mudanças na PEC da transição

Tendência é para que redação esteja limitada aos gastos sociais fora das regras fiscais, sem brecha para investimento

O presidente da Câmara, Arthur Lira, durante sessão (Foto: Cristiano Mariz)
O presidente da Câmara, Arthur Lira, durante sessão (Foto: Cristiano Mariz)

Lideranças partidárias da Câmara e do Senado vão trabalhar em conjunto para ajustar a PEC da Transição. As reuniões começam nesta terça-feira (22), e a ideia é que o texto inicie a tramitação pela CCJ do Senado na semana que vem.

A tendência é para que a redação esteja limitada aos gastos sociais fora das regras fiscais, sem brecha para investimento. Não há consenso ainda sobre como seria possível reduzir do valor de R$ 175 bilhões. Um caminho avaliado é uma permissão para que a excepcionalização ocorra até 2023. O “waiver” dos outros três anos da nova administração estariam condicionados a implementação de uma âncora fiscal.

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O ponto de partida será o texto sugerido pelo governo eleito, o que significa que são baixas as chances de avanço de propostas alternativas, como do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

(Por Bárbara Baião, analista de Congresso do JOTA em Brasília)

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