Ausência de Lula é alvo de Bolsonaro, Tebet e Soraya

Ausência de Lula é alvo no primeiro bloco; Bolsonaro é atacado no segundo

Lula faltou ao debate, e isso motivou outros candidatos à Presidência da República a atacar a ausência do petista, que foi alvo de Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe d’Avila (Novo). O primeiro a falar publicamente sobre a ausência do líder das pesquisas foi o atual presidente.

O debate entre presidenciáveis ocorre nos estúdios do SBT. Lula faltou alegando cumprir a agenda de compromissos de campanha nas regiões sul e leste de São Paulo

Jair Bolsonaro chamou Lula de “ladrão” enfatizando que o ex-presidente esteve preso por sentença da Lava Jato, anulada posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal. Soraya Thronicke também teve o petista como alvo, apontando que o debate seria uma espécie de “entrevista de emprego para candidatos”. “Você votaria em quem faltou à entrevista de emprego?”, questionou a presidenciável do União Brasil.

Tebet também mirou em Lula. A candidata do MDB repreendeu a ausência do petista. “Vamos dar um cheque em branco? Vamos dar um tiro no escuro?”, disse Simone Tebet em mensagem direta aos eleitores do PT.

Felipe d’Avila chamou Lula de “criminoso” e falou que a soltura do político foi indevida por parte do STF.

Bolsonaro vira alvo no segundo bloco do debate

Já no segundo bloco do debate, Lula saiu dos holofotes, e a maioria dos ataques foi feita a Bolsonaro.

O atual presidente foi alvo de candidatos que buscam estancar a fuga de eleitores a favor do voto útil para uma vitória no primeiro turno de Lula. Tebet e Soraya Thronicke foram mais vocais contra Bolsonaro — a emedebista o acusou de “mentir em rede nacional”, enquanto a candidata do União Brasil, em tréplica cedida pelo pool de veículos a uma acusação feita pelo presidente, disse para que Bolsonaro “não cutuque onça com vara curta”.

Tebet, mais especificamente, criticou a gestão de Bolsonaro durante a pandemia, citando o atraso na entrega das vacinas contra a covid-19, e o chamou de Pinóquio por mentir sobre estatísticas do país.

Em réplica a uma pergunta de Simone Tebet, Bolsonaro falou sobre auxílios sociais e a criação do Auxílio Brasil.

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