O número de vagas de medicina na Ser Educacional aumentou 80,6%, para 941, no terceiro trimestre. Desse montante, 180 são vagas abertas sem autorização do Ministério da Educação (MEC) e outras 240 foram abertas por meio de liminares, mas que conseguiram aval da pasta.
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Questionado sobre os riscos das vagas de medicina sem o credenciamento do MEC, Jânyo Diniz, presidente da Ser Educacional, disse, durante teleconferência para analistas e investidores, nesta terça-feira (12), acreditar ser muito difícil as liminares caírem.
As instituições de ensino que buscam a judicialização correm para matricular os alunos a fim de dificultar o fechamento do curso. Com o estudante em sala de aula já pagando mensalidades, esse tipo de medida é impopular e não há como transferir esses alunos para outra faculdade, uma vez que o curso não está cadastrado nas bases do MEC.
A Ser Educacional lançou, ainda no terceiro trimestre, um programa de parcelamento de mensalidade para calouros de cursos híbridos. É possível parcelar até três mensalidades. O aluno escolhe pagar a mensalidade à vista com desconto ou adere ao programa de parcelamento com o valor cheio da mensalidade.
O programa, batizado de Ser Solidário, tem uma provisão para devedores duvidosos de 33%, o que, na visão da companhia, vai ajudar a reduzir a evasão de estudantes. Segundo João Aguiar, diretor financeiro, os parâmetros de provisionamento são semelhantes ao antigo financiamento que a companhia tinha e cuja carteira de recebíveis foi vendida à gestora Pravaler. Aguiar acredita que a provisão será menor.
*Com informações do Valor Econômico
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