Afinal, quanto custa alugar um escritório na Faria Lima?
Qual é a região mais cara para alugar um escritório em São Paulo atualmente? Afinal, quando custa o metro quadrado por mês para ter uma sala de trabalho na avenida Faria Lima, principal centro financeiro do Brasil?
Assim, uma pesquisa da Colliers, empresa de serviços imobiliários e administração de investimentos, mostra que todas as classes de locação de escritórios tiveram queda na taxa de vacância no segundo trimestre de 2024, em São Paulo.
Neste momento, conforme o estudo, as regiões Nova Faria Lima, JK e Pinheiros estão com a taxa de vacância abaixo de 10%. Esta queda se deve ao saldo positivo na absorção líquida, 81 mil m², que superou o inventário entregue no período, 24 mil m².
Mercado de escritórios em São Paulo
Durante os meses de abril a junho de 2024, de acordo com o levantamento da Colliers, os setores de aviação, publicidade e tecnologia protagonizaram as principais locações na cidade.
Além disso, São Paulo também registrou a entrega de três novos empreendimentos. Sendo dois localizados na avenida Rebouças e um na Vila Olímpia.
“O primeiro semestre de 2024 representou um marco para o mercado de escritórios corporativos em São Paulo, por várias razões. Em especial, destacamos as locações de grande porte, principalmente nos setores financeiro, publicidade e tecnologia”, diz Paula Casarini, CEO da Colliers.
“Outro ponto que merece atenção é que o volume de área locada e devolvida está em linha com a média histórica anterior a 2020. Também observamos um aumento nos preços dos imóveis pedidos por diversos proprietários, sobretudo em regiões com baixa taxa de vacância. Não há dúvidas de que o mercado está aquecido”, acrescenta a executiva?
Preços na Faria Lima e arredores
Já com relação ao preço médio, indica o levantamento da Colliers, nove regiões de São Paulo registraram valores acima de R$ 100/m²/mês, para classe A+ e A. Nesse sentido, as regiões com os preços mais altos são Itaim Bibi, Nova Faria Lima e JK.
Por fim, a pesquisa ainda mostra que, considerando todas as classes, são aguardados mais de 100 mil m² de novo estoque até o final do ano.
Entre as regiões que devem receber os imóveis de alto padrão construtivo são Barra Funda, Chácara Santo Antônio, Itaim Bibi, Paulista, Pinheiros e Rebouças.
Leia a seguir
