Petisco Brazuca: casal brasileiro empreende em Nova York e hoje fatura US$ 2,5 milhões

Ricardo Rosa e Vanessa Oliveira saem de uma cozinha de menos de 10 metros quadrados para 4 lojas, uma fábrica e 20 funcionários em NYC

O casal brasileiro Ricardo Rosa e Vanessa Oliveira é parceiro na empresa e em casa. Casados há 18 anos, Ricardo e Vanessa foram para os Estados Unidos. Vanessa foi fazer um intercâmbio e Ricardo foi acompanhar a mulher. Foram direto para Nova York em 2012. O dinheiro daria para eles ficarem por lá estudando por 1 ano. “Mas a gente não queria ir embora. A ideia, então, era empreender. Primeiro pensamos em brigadeiro, porém já havia gente fazendo o doce. Pesquisamos e não havia ninguém fazendo… coxinha”, diz Vanessa. E foi assim que nasceu a Petisco Brazuca.

Quando lá chegaram, o dólar estava cotado em algo em torno de R$ 1,70. “Quando bateu em R$ 2, bateu desespero”, afirma Ricardo. Em 3 meses, as coxinhas saíram do papel e viraram um negócio. “Começamos a empresa com US$ 200”, fala rindo Ricardo. Tudo na Petisco Brazuca era feito do apartamento alugado pelo casal, mas a dupla sonhava em crescer muito mais. “A gente pensava como uma empresa grande desde o começo”, conta Vanessa.

De 30 coxinhas por mês para 30 mil

De 3 encomendas, a Petisco Brazuca passou para 30, 40 por mês. Fizeram a divulgação das coxinhas e se mudaram para uma incubadora, uma espécie de cozinha industrial. E aí passaram para 30 mil coxinhas por mês. O casal, então, pediu um visto extraordinário, chamado Visto O1. E aí a coisa deu um novo passo.

A empresa sempre se pagou. O casal nunca precisou recorrer a bancos, por exemplo. O sistema de crédito dos EUA é válido e funciona muito bem para quem tem o visto certo para isso, o que, no começo do negócio não havia.

De uma cozinha de menos de 10 metros quadrados, a Petisco Brazuca deu um salto.

Hoje, a Petisco Brazuca tem 4 lojas em Nova York que podem chegar a 10, com abertura de unidades móveis; uma fábrica no Brooklin, 20 funcionários e 300 mil coxinhas produzidas. “Em 2023, nosso faturamento chegou a US$ 2,5 milhões”, disse Ricardo. “E não entregamos mais de metrô. Temos uma frota para isso.”

No vídeo acima você acompanha a entrevista completa, comandada pelo editor-chefe da Inteligência Financeira José Eduardo Costa, diretamente de Nova York.